quinta-feira, 30 de abril de 2015
A nova obscuridade, de Jürgen HabermasUm dos principais eixos temáticos desta coletânea diz respeito ao neoconservadorismo. O assunto abre e perpassa todos os textos aqui reunidos, que remetem ainda a diferentes aspectos da defesa de Habermas da continuidade do projeto de modernidade. Sem abandonar a dimensão teórica, o filósofo, conhecido por seu engajamento político, coloca-se como “contemporâneo político” e assume posições acerca de questões públicas candentes ainda hoje – escrita em 1985, a obra reflete sobre problemas e tensões de uma década crucial para a sobrevivência e maturação do projeto democrático não apenas na Alemanha.
Teoria da relatividade restrita, de Karl BohmNas palestras que compõem esta obra, Bohm, que foi colega próximo de Einstein em Princeton, apresenta a teoria da relatividade como um conjunto unificado de conceitos que, estudados de forma fragmentária, como é habitual, são de difícil compreensão. Ele também esclarece aqui as razões que levaram à aceitação da teoria pela comunidade científica e explica seu significado fundamental. A ideia é possibilitar a apreciação plena das implicações da teoria da relatividade principalmente para estudantes dos primeiros anos dos cursos de física.
Moeda e crise econômica global, de Luiz Afonso Simoens da SilvaO livro discute a relação das taxas de juros e câmbio com o desenvolvimento econômico e erige sólida crítica ao discurso das nações desenvolvidas, defensoras, nos dois casos, de taxas flutuantes e liberdade plena para os fluxos internacionais de capital. O autor examina eventos e crises do século 20, inclusive a deflagrada em 2007, e conclui que os anos dourados do capitalismo resultaram de ambiente fortemente regulado.
Parentesco, direito e o inesperado, de Marilyn Strathern A autora aborda aqui uma questão central dos estudos sociais – as discussões dos antropólogos acerca dos relacionamentos como base para a descoberta das relações. Ela procura apontar a importância do papel que os apelos à relacionalidade ocupam nos estudos antropológicos e demonstrar que tais apelos são feitos a um fenômeno tanto dependente de certos modos de conhecimento, quanto onipresente na sociedade.