sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Este é um livro sobre o amor, percebido pelas autoras como algo tão essencial à vida que sem ele o planeta não teria ultrapassado o estágio bacteriano. Elas defendem e buscam demonstrar que além do papel crucial na evolução da vida, o amor foi fundamental também na construção da civilização. Para isso, empreendem um estudo profundo sobre o amor, buscando compreendê-lo desde suas origens – que situam na cooperação solidária entre bactérias que habitaram o planeta há cerca de quatro bilhões de anos – até as formas contemporâneas de amor, inclusive o romântico.
A geografia do dinheiro, de Benjamin J. Cohen Cohen busca neste livro reconsiderar o papel que o dinheiro representa no mundo atual, além de oferecer ao leitor, inclusive o leigo, uma nova lente através da qual ele possa enxergar as mudanças “revolucionárias” que a competição transnacional tem gerado no tradicional espaço monetário. Ele se refere à alteração da distribuição dos recursos e do poder em todo o planeta, às tensões e inseguranças cada vez maiores, à ameaça potencial à estabilidade – mas também às oportunidades promissoras de cooperação criadas pela nova geografia do dinheiro.
Os 19 ensaios que compõem esta obra procuram distinguir e debater as políticas culturais feitas para os índios, as feitas pelos índios e aquelas que de alguma maneira os envolvem. Os textos observam não apenas tais políticas, mas também seus pontos de cruzamento e seus efeitos conjugados, levando em conta a grande diversidade dos povos indígenas do Brasil.
Os ensaios que compõem esta obra resgatam a memória de um dos mais importantes encontros literários da história do Brasil – o 2º Congresso Brasileiro de Crítica e História Literária, realizado em 1961 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Assis – e propõem uma reflexão sobre a produção literária brasileira contemporânea e sobre a riqueza crítica e historiográfica que floresceu desde aquela época.
Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa de 1993, esta obra está entre as que mais contribuíram para a significativa revisão pela qual passou o tema tráfico de escravos a partir dos anos 1980. Ao trazer à luz dados e formulações negligenciados ainda hoje por clássicos da historiografia brasileira, o autor desvenda a estrutura política, social e econômica que, tanto no Brasil quanto na África, possibilitou ao país tornar-se o maior importador de escravos das Américas entre os séculos 16 e 19, período em que recebeu cerca de 10 milhões de negros. Donos de negócio da tal monta, os mercadores de escravos ascenderam ao topo da pirâmide social, de onde, nos séculos 18 e 19, influenciaram de modo decisivo o Estado brasileiro.
O gênero nas ciências sociais, de Danielle Chabaud-Rychter, Virginie Descoutures, Anne-Marie Devreux e Eleni Varikas
Nesta obra, as organizadoras procuram elucidar as contribuições recíprocas entre as Ciências Sociais, em particular a Sociologia, e os estudos de gênero, que floresceram em especial na França contemporânea. Para isso, elas selecionaram um conjunto de autores consagrados e formados nos programas de Ciências Sociais e propuseram a um grupo de especialistas em tais autores que os questionassem acerca de um conjunto de problemas comuns. O objetivo, alcançado, era esclarecer, fazer um exame crítico e tornar acessível, principalmente a estudantes e professores, a forma como a questão de gênero aparece em obras de pensadores como Lévi-Strauss, Durkheim, Crozier, Touraine, Latour, Marx, Engels, Foucault, Arendt, Adorno, Comte, entre vários outros.