sexta-feira, 31 de julho de 2015
Esta obra analisa uma imensa quantidade de relatos de viajantes cristãos dos séculos XIII ao XV sobre as mulheres de outras culturas, especialmente da China, Mongólia e Índia, e defende que aqueles homens só puderam vê-las a partir de um mesmo referencial, o da fé cristã, e comparando-as às suas próprias mulheres.
Com 34 artigos de autores brasileiros e estrangeiros, esta coletânea perpassa a obra de Benjamin e convida o leitor a refletir sobre o destino do ser humano a partir da abordagem crítica que o filósofo faz de uma ampla gama de questões. Em cinco partes, trata de temas como a relação entre memória e experiência histórica, a mercantilização da cultura, as formas de escrita e de linguagem, música, cinema, literatura, psicanálise, revolução.
Este ensaio questiona a necessidade de periodização da História, tomando como base a fatia de tempo conhecida por “Idade Média”. Para o autor, a Idade Média, que não aparecia na antiga periodização (de Santo Agostinho), é emblemática da pouca consistência do método clássico de divisão da História, e foi muito mais longa e profícua do que reza a historiografia tradicional.