Professor de Filosofia do College de France, Granger apresenta as principais linhas contemporâneas de pesquisa da Epistemologia e da Filosofia da Ciência. Destinado ao público não-especializado, o filósofo francês fala da diferença entre conhecimento científico e saber técnico, demonstra como a diversidade de métodos pode conviver com a unidade de perspectiva e dá uma versão não-relativista da evolução das verdades científicas. O resultado é uma obra capaz de deixar evidente a atualidade do programa do racionalismo moderno.
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Trabalho que retoma a questão do grau de autonomia e permeabilidade do desenvolvimento científico em relação a outras esferas de valores da vida social. Política, economia e cultura são indagadas com base na sua interferência na produção do paradigma científico. É o desenvolvimento da ciência contemporânea que aparece, então, articulado, valendo-se de uma rede de múltiplas interações.
Bons motivos justificam o interesse pela ciência da linguagem e o pensamento de Chomsky, o pensador que mais a aprofundou e cuja trajetória intelectual emerge de forma quase integral neste livro. Em suas páginas James McGilvray reproduz quatro entrevistas que fez com Chomsky em 2004 que revelam o que ele e os intelectuais que influencia descobriram sobre a linguagem, em especial nos últimos anos, e as implicações dessas descobertas sobre debates de interesse mais amplo.
Neste conjunto de ensaios o filósofo francês Gérard Lebrun procura discutir e entender o discurso hegeliano, pondo a questão da regulação que o leitor deve adotar em relação ao Sistema hegeliano, afastando todos os juízos tradicionais sobre o andamento global do Sistema (monismo, otimismo, panlogismo, pantagrisno etc.).
Chalmers, ao partir de uma série de exemplos históricos, procura construir uma visão científica do mundo que recuse tanto a glorificação ideologicamente suspeita quanto o niilismo relativista. Munido de um arsenal no qual se destacam a crítica da pseudociência, a crítica do método experimental, a questão da objetividade e as limitações da teoria estatística, o autor permite a consideração da ciência como uma espécie de organismo vivo que, continuamente, se autocorrige.
Os três ensaios que compõem esta obra foram escritos em estilos diferentes. "Um Ensaio sobre Scians" seguiu o estilo aforístico, adotado por Francis Bacon e William Whewell, estilo de exposição que leva em consideração o interesse do leitor, já que a subdivisão em tópicos desobriga-o de ler sobre assuntos que não o interessam. O segundo, "A Descoberta Científica Pode Ser Premeditada?", começa com uma conferência proferida em 5 de junho de 1980, no encontro que reuniu a American Philosophical Society da Filadélfia e a Royal Society de Londres. Já o principal ensaio, "Os Limites da Ciência", é para justificar a incapacidade da ciência de responder as questões últimas, repetidamente referidas neste ensaio, as quais o autor demonstra estarem além da competência explanatória da ciência, apesar de a considerar um grande e glorioso empreendimento, o mais bem-sucedido argumento no qual o ser humano já se engajou.