Desdobramento natural da mostra de 30 painéis organizada para acompanhar o Congresso Internacional "Sinais de Jorge de Sena", em 1998, homenageia os artistas lusos que viveram e trabalharam no País, interagindo de forma marcante com a cultura nacional.
Autor deste livro.
Obra que retrata o Museu Paulista (conhecido como Museu do Ipiranga), a partir de sua construção, em fins do século XIX, como depositário da memória nacional atrelada à paulista, construída por meio da epopéia bandeirante e da vocação desbravadora paulista, desde os tempos coloniais e materializada em objetos, documentos e iconografia, numa narrativa cuja pertinência das análises e profundidade da pesquisa tornam o livro fundamental para os estudos sobre a disciplina História, conforme definida na ocasião e nas décadas iniciais do século XX. Resgata a figura de Affonso d'Escragnolle Taunay, quem literalmente forjou a vocação histórica do Museu Paulista durante sua atuação como diretor entre 1917 e 1939, dando lógica e ordenamento à coleção de objetos históricos espalhados pelo prédio anteriormente, separando o objetivo inicial de dedicação às ciências naturais e à exposição de exemplares da fauna e da flora brasileiras.
Lembrar de Vargas e seu tempo remete às necessidades do presente, em que as esperanças de retomada do desenvolvimento encontram alento em suas realizações. O livro procura matizar aspectos da época do governante e de sua memória, em busca de nuances apagadas, seja nas apologias que ajudaram a construir sua imagem ou nas narrativas que buscaram detratá-lo.
O difundido retrato da suposta cordialidade brasileira, ilustrada pelos cenários carnavalescos ou pelo futebol, sistematicamente oculta a violência, latente ou explícita, do preconceito, da exclusão e da repressão sociais. A eficiência com que as elites ocultam essa face brutal de nossa sociedade exige um trabalho de rastreamento, de descobrimento de pistas que revelem o autoritarismo subjacente e forneçam uma interpretação mais justa. Os ensaios que compreendem este livro têm por objetivo justamente levar a cabo essa tarefa ao criticar a imagem e auto-imagem da República.
Esta obra apresenta, na íntegra, o relato clássico de João Cabanas (1895-1974) da sangrenta Revolução de 1924, que tomou de assalto a cidade de São Paulo entre 5 e 28 de julho, deixando um rastro de destruição e morte. Durante aqueles dias cerca de 400 mil pessoas deixaram a capital, então com 700 mil habitantes, para sair da mira de granadas, tiros de artilharia pesada e até bombardeios aéreos que acabaram por arruinar vários bairros, ferir mais de 500 pessoas e matar outras 5 mil.
Reunião de ensaios de autoria de um expressivo grupo de cientistas sociais brasileiros, num esforço coletivo para analisar a produção do maior sociólogo brasileiro. Os textos destinam-se a fornecer melhores parâmetros à leitura de sua obra e resultam da Jornada de Estudos Florestan Fernandes, realizada em maio de 1986, na Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP - Câmpus de Marília, que contou com a presença do sociólogo.