PROBLEMAS POLÍTICOS E HISTÓRIA NACIONAL NA AMÉRICA LATINA
Livro concebido para pensar o século XX a partir de duas premissas: - examinar os problemas políticos do século por meio do tratamento de questões essenciais, como a sociedade de massas, a democracia, o pensamento crítico, os déficits participativos e a violência; - tratar especificamente da América Latina, com a realização de reflexões sobre o fenômeno do populismo, principalmente na Argentina, no Brasil, na Colômbia e no México, além de uma discussão sobre as histórias nacionais que contribuíram para demarcar as particularidades da região no século passado.
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Esta coletânea, sobre a atualidade do pensamento de Gramsci, reúne ensaios dos autores Leandro Konder, Carlos Nelson Coutinho, Ivete Simionatto, Marco Aurélio Nogueira, Marcos del Roio, José Luís Bendicho Beired, Milton Lahuerta, Alberto Aggio, José Antonio Segatto e Luiz Werneck Vianna. Organizado a partir de três eixos temáticos - a questão política, o papel dos intelectuais e América Latina e Brasil -, este livro retoma e rediscute a fertilidade e influência das idéias deste pensador no Brasil e na América Latina.
Abrangente e rico em informações, este livro aborda dois temas da maior relevância: de um lado, o processo histórico que leva à adoção das reformas econômicas neoliberais na Argentina sob o governo Menem e os rumos seguidos na sua implementação; de outro, a reorientação drástica que se processa na condução da política externa desse país no mesmo período.
A história econômica da América Latina é a história da sua luta pela soberania, uma luta que desde 1979 vai perdendo terreno para uma política de ajustes macroeconômicos subordinados à Nova Ordem Internacional. É a respeito das engrenagens desse enfraquecimento que escreve Wilson Cano. Mediante um estudo envolvendo realidades nacionais de vários países latino-americanos (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru, Venezuela e Cuba), Cano apresenta uma história econômica que vai de 1929 aos dias atuais, história que não quer terminar.
Neste livro são analisadas seis experiências nacionais - Argentina, Bolívia, Equador, Brasil, Venezuela e Colômbia - nas quais encontramos uma rica diversidade de significados em relação aos seguintes elementos: o esgotamento de um ciclo econômico marcado pela liberalização dos mercados, no contexto do chamado "Consenso de Washington"; a emergência de forças políticas e movimentos sociais cuja ação consegue combinar a crítica ao modelo dominante com a construção de alternativas de poder estatal; e a ascensão de governos preocupados com a revalorização do protagonismo do Estado frente ao Mercado, objetivando recuperar capacidades de gestão no âmbito interno - especialmente na promoção da equidade social - e externo, buscando afirmação regional no âmbito sul-americano e maior autonomia nas relações com os EUA.
A compreensão das diversas ideias e forças presentes no universo político norte-americano, no que concerne à sua política externa, reveste-se de especial importância no estudo das relações internacionais contemporâneas. O objetivo desta obra é compreender qual a visão de política externa fornecida pelo pensamento denominado neoconservador nos Estados Unidos.