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Obra que retrata o Museu Paulista (conhecido como Museu do Ipiranga), a partir de sua construção, em fins do século XIX, como depositário da memória nacional atrelada à paulista, construída por meio da epopéia bandeirante e da vocação desbravadora paulista, desde os tempos coloniais e materializada em objetos, documentos e iconografia, numa narrativa cuja pertinência das análises e profundidade da pesquisa tornam o livro fundamental para os estudos sobre a disciplina História, conforme definida na ocasião e nas décadas iniciais do século XX. Resgata a figura de Affonso d'Escragnolle Taunay, quem literalmente forjou a vocação histórica do Museu Paulista durante sua atuação como diretor entre 1917 e 1939, dando lógica e ordenamento à coleção de objetos históricos espalhados pelo prédio anteriormente, separando o objetivo inicial de dedicação às ciências naturais e à exposição de exemplares da fauna e da flora brasileiras.
Publicado originalmente em 1911, este livro é considerado um dos mais importantes sobre música já escritos em todos os tempos, pois realiza um autêntico tratado sobre a harmonia, estudando-a sob uma abordagem tonal e atonal. Oferece assim um denso mergulho no universo da música contemporânea. Compositor e musicólogo, o autor, nascido na Áustria, domina o tema como poucos, pois foi o criador do dodecafonismo, sistema que revolucionou a história da música no século XX.
Leitura imprescindível para músicos e estudantes de música, Harmonia, de Arnold Schoenberg, é uma das obras mais importantes já escritas sobre o tema. Publicada pela primeira vez em 1911, faz uma síntese histórica. Das principais tendências na abordagem da harmonia tonal, em exposição clara, metódica e ao mesmo tempo exaustiva. Mas não se restringe a uma abordagem exclusivamente tonal, pois Shoenberg conduz o leitor às indagações que se faziam prementes para a composição do início do século passado, quando surgia a chamada “atonalidade”, encabeçada por ele próprio.
A autora realiza uma avaliação analítica e crítica das ações que cercam o ensino e o aprendizado musical, a partir de um segmento específico - o Contraponto, como disciplina dos cursos de graduação em Música. O desenvolvimento da pesquisa orientou-se pelo pensamento de dois educadores, cujas concepções pedagógicas são inteiramente fundamentadas na realidade social e humana em que atuaram: Paulo Freire e Hans Joachim Koellreutter.. Embora tenham exercido suas atividades em áreas distintas, há claras relações de similaridade e de complementaridade nas idéias que sempre defenderam, e que marcaram suas trajetórias como educadores. Evidencia-se, nas diferentes abordagens, a compreensão da educação como um processo de construção, movido pela consciência crítica, pela inquietação e pelo desafio que essa concepção representa ao educador. Na busca de uma abrangência que contemplasse os aspectos mais essenciais da dinâmica entre ensino e aprendizado, a investigação centrou-se em três focos que determinaram os conteúdos dos capítulos: o material didático dirigido ao estudo do Contraponto, o perfil dos alunos dos cursos de graduação, e as respostas desses alunos a uma linha didática específica do ensino de Contraponto.