Reunião de seis estudos dispersos em publicações universitárias e culturais, destacando os valiosos Anais da Sociedade Brasileira de Pesquisa História do período de 1990 a 2001, dos quais quatro dedicados à história da Sedição de 1798 na Bahia. Os dois que complementam o livro são "Cipriano José Barata de Almeida" e "O Levante dos Periquitos". Neste, o autor enlaça os finais da luta armada pela Independência do Brasil na Bahia às indecisões, ambigüidades e ameaças que cobriram o futuro do Brasil nos anos de 1824/1825, com as conspirações e intrigas dirigidas ao retorno do Brasil à união política e administrativa com Portugal e à imposição do regime monárquico absolutista.
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A Bahia é de todos os santos e também de muita história e tradição. Uma prova disso é este livro. Membro da Academia de Letras da Bahia e do Conselho Estadual de Cultura, o autor estuda desde os primeiros grupos étnicos que habitavam o atual território baiano até fatos do segundo governo de Antônio Carlos Magalhães, de 1979 a 1983. Nesse período, narra e analisa momentos muito especiais da história local e brasileira, como as invasões holandesas e o ideário e a derrota militar do célebre levante conhecido como Sabinada, em 1837. (Co-edição: EDUFBA).
Busca compreender a presença japonesa em Pereira Barreto, município localizado na região Noroeste paulista, a partir de suas relações com os não-japoneses. O estudo mostra que o limite entre ser ou não nipo-brasileiro é extremamente mutável. O diálogo entre as duas culturas envolve um mundo de relações simbólicas e práticas em constante mutação, que tem a sua origem na mplantação de uma colônia japonesa na região, em 1920.
Emília Viotti da Costa, professora e historiadora, analisa os diversos momentos que definiram a modalidade de instauração do Brasil republicano. Ao esclarecer as coordenadas dessa passagem, a autora desvela as causas da fraqueza das instituições democráticas e da ideologia liberal, numa tentativa de compreender as raízes do processo de marginalização de amplos setores da população brasileira.
Procurando elucidar aspectos do processo de formação do conceito de nacionalidade na história brasileira, a historiadora analisa o período de passagem do trabalho escravo ao trabalho livre. Isso permite apreender a especificidade do período colonial e de seus conflitos sociais. A expansão cafeeira aparece como elemento duplo de redeterminação e conservação dos antagonismos, fonte de perpetuação de um conflito que esta obra procura abranger.
O esporte é uma das mais importantes manifestações culturais do século XX. É um fenômeno tipicamente moderno, que tem sua configuração articulada com todas as outras dimensões sociais, culturais, econômicas e políticas: arquitetura, modus vivendis, nova dinâmica das cidades, aumento da presença dos meios de comunicações, entre outras. A construção do ideário da modernidade, seus sentidos e significados, passa também pelas peculiaridades que adquiriu a prática esportiva no decorrer do tempo. As práticas corporais sempre fazem parte do patrimônio cultural de um povo, plenamente articuladas com uma cultura específica e sendo importantes ferramentas na construção de identidades: de classe, de gênero, de etnia, ligadas à construção da ideia de nação. No caso do Brasil, isso fica acentuado pela grande presença do futebol em nossa formação cultural, em nossa história. Tendo em vista essas considerações, esse livro pretende lançar um olhar panorâmico sobre o objeto no país, traçando uma trajetória temporal, desde o século XIX até os dias de hoje.