O PÓS-MODERNISMO NA MÚSICA E SEUS REFLEXOS NO BRASIL - 1970-1980
O autor deste livro, Paulo de Tarso Salles, que atua como compositor, professor e violonista, examina as variadas definições e implicações ideológicas, sociológicas e políticas do conceito de pós-moderno para então discutir a música erudita brasileira produzida entre as décadas de 1960 e 1980, levantando os debates que alimentaram sua realização. Um trabalho original de uma também original perspectiva metodológica de abordagem da música erudita brasileira, sob uma visão lúcida e abrangente, extremamente útil na articulação das principais questões sobre o rumo tomado pelos músicos desde 1950.
Autor deste livro.
A autora realiza uma avaliação analítica e crítica das ações que cercam o ensino e o aprendizado musical, a partir de um segmento específico - o Contraponto, como disciplina dos cursos de graduação em Música. O desenvolvimento da pesquisa orientou-se pelo pensamento de dois educadores, cujas concepções pedagógicas são inteiramente fundamentadas na realidade social e humana em que atuaram: Paulo Freire e Hans Joachim Koellreutter.. Embora tenham exercido suas atividades em áreas distintas, há claras relações de similaridade e de complementaridade nas idéias que sempre defenderam, e que marcaram suas trajetórias como educadores. Evidencia-se, nas diferentes abordagens, a compreensão da educação como um processo de construção, movido pela consciência crítica, pela inquietação e pelo desafio que essa concepção representa ao educador. Na busca de uma abrangência que contemplasse os aspectos mais essenciais da dinâmica entre ensino e aprendizado, a investigação centrou-se em três focos que determinaram os conteúdos dos capítulos: o material didático dirigido ao estudo do Contraponto, o perfil dos alunos dos cursos de graduação, e as respostas desses alunos a uma linha didática específica do ensino de Contraponto.
No panorama contemporâneo, talvez nenhum criador possa igualar-se à importância teórica de Henri Pousseur. Em que pese o fato de que alguns dos conceitos mais importantes para o embasamento de suas teorias e de sua prática compositiva não sejam sempre exclusivos de seu pensamento, noções como polarização, omnipolaridade ou multipolaridade, direcionalidade, projeções e redes harmônicas, citação musical como recurso metalingüístico, periodicidade e aperiodocidade, diagonalidade harmônica, sobredeterminação, entidades harmônicas, entre muitos outros, seriam impensáveis, no amplo espectro de suas significações, sem os escritos de Pousseur.
A obra apresenta uma coletânea de artigos escritos por Flo Menezes. Muitos dos textos são inéditos, outros foram publicados em veículos nacionais e estrangeiros. O tema que os une é a música de vanguarda: em blocos de textos, ele discorre sobre as vanguardas históricas - Schoenberg, Berg e Webern -, passa pelas referências históricas da vanguarda - Cage, Boulez, Stockhausen, entre outros -, até chegar na música eletroacústica, da qual aborda a história e a estética.
Obra que retrata o Museu Paulista (conhecido como Museu do Ipiranga), a partir de sua construção, em fins do século XIX, como depositário da memória nacional atrelada à paulista, construída por meio da epopéia bandeirante e da vocação desbravadora paulista, desde os tempos coloniais e materializada em objetos, documentos e iconografia, numa narrativa cuja pertinência das análises e profundidade da pesquisa tornam o livro fundamental para os estudos sobre a disciplina História, conforme definida na ocasião e nas décadas iniciais do século XX. Resgata a figura de Affonso d'Escragnolle Taunay, quem literalmente forjou a vocação histórica do Museu Paulista durante sua atuação como diretor entre 1917 e 1939, dando lógica e ordenamento à coleção de objetos históricos espalhados pelo prédio anteriormente, separando o objetivo inicial de dedicação às ciências naturais e à exposição de exemplares da fauna e da flora brasileiras.