CRIMINALIDADE E MUDANÇA DAS PRÁTICAS POPULARES DE SAÚDE EM SÃO PAULO - 1950 A 1980
As práticas e os hábitos populares de saúde na visão de médicos e de folcloristas, em virtude da prática de curandeirismo são abordados nesta obra, que retrata a medicina popular em São Paulo, nas décadas de 50, 60 e 70 do século XX. O autor utiliza como fontes de pesquisa documentos produzidos pelo aparato estatal, artigos publicados em revistas especializadas na área de saúde, a produção teórica de folcloristas que estudaram a temática das práticas populares e a documentação produzida pelo judiciário, como processos-crime e acórdãos judiciários que envolvem decisões sobre acusações de exercício ilícito de profissões da área médica.
Autor deste livro.
Muito se tem falado nos últimos anos a respeito de medicinas alternativas, medicinas e práticas complementares, medicinas integrativas ou práticas não convencionais. Plantas que curam, acupuntura, homeopatia, meditação, reiki, oração, ioga, remédios naturais, aplicação de energia, massagens - são inúmeras as técnicas, as formas e os saberes considerados nesse conjunto das práticas alternativas ou complementares. Ainda que suscitem muita polêmica, no geral, nas últimas décadas essas práticas parecem ter sido cada vez mais procuradas, reconhecidas e valorizadas pelas populações do Ocidente e pela mídia. Tal popularidade só tem aumentado na imprensa escrita e na televisão. Este livro apresenta uma introdução geral a esse universo amplo e complexo chamado pela OMS de medicinas complementares e alternativas (MAC)/medicinas tradicionais (MT), além de alguns dos significados sociais, culturais, filosóficos e políticos envolvidos no movimento recente de valorização das MAC/MT.
Tese de doutorado, em 1975, de Sergio Arouca, mesclando elementos conceituais do pensamento marxista com a então recente formulação foucaultiana da Arqueologia do saber. Faz crítica aguçada à concepção liberal e individualista que dava sustentação à medicina preventiva brasileira, expondo suas limitações e abrindo caminho para uma nova construção teórica, invocando a abordagem histórica como caminho fundamental e colocando o campo da saúde pública no interior dos conflitos sociais.
Este trabalho estuda a trajetória político-institucional da Saúde Pública no Estado de São Paulo, no período de 1889 a 1978. A indagação de fundo se dirige às determinações das raízes do processo histórico que levou à implantação da Saúde Pública como área de atuação específica no interior do aparato estatal.
Livro elucidativo, de autoria de especialistas no assunto, mostra a possibilidade de partos humanizados, que resultem de segurança e satisfação. Esclarecimentos que abordam os avanços da assistência médica à parturiente, contribuindo para a segurança e a sobrevivência de mães e bebês nos partos, para que não sejam considerados uma tortura às mulheres, mas uma experiência emocional, social e corporal saudável. Trata detalhadamente de temas como o direito à escolha do parto e seu planejamento, as evidências científicas a respeito do parto normal e da cesárea, a vida sexual pós-parto e a participação dos homens nos partos.
Entre outras questões, o livro discute práticas centradas na tutela da velhice e institucionalização do idoso versus práticas de atenção para idosos que vivem na comunidade, debate que vem se ampliando em nosso mundo, incluindo assim espaços de proteção e cuidado, como atenção domiciliar ao idoso dependente, centros de convivência, centros de referência de assistência ao idoso, centros-dia. Além disso, o texto busca refletir sobre essas questões ao examinar possibilidades de cuidados domiciliares oferecidos por profissionais e cuidadores ou realizados pelas próprias pessoas idosas (autocuidado).