A medicina tem sido um exemplo interessante de uma disciplina que tem procurado estabelecer a convergência entre explicações sociais e "naturais", mostrando como a manifestação do fenômeno doença depende, freqüentemente, de condições suficientes, de natureza social. Ela, sem dúvida, nunca deixou de entender que a explicação das doenças e sua cura é facilitada pelo conhecimento do contexto social em que vivem as pessoas. Bem ou mal, ela tem buscado explicá-las através da referência a fatores sociais, ainda que, o mais das vezes, esse social seja encarado como constituído por características de pessoas, na já tradicional concepção multicausal da doença. Este livro volta-se, fundamentalmente, para as práticas sociais da medicina. Estas são, inquestionavelmente, objeto da sociologia. Mas podem ser, também, objeto da medicina, quando concebida como atrás. Em outras palavras, os aspectos sociais da medicina, como os institucionais, se são objeto da sociologia aplicada à medicina, podem também, ser objeto de uma disciplina que se tem denominado de Medicina Social.
Autor deste livro.
O livro é um grito de alerta e de inquietação quanto aos rumos que a medicina vem tomando, tanto no aspecto de sua excessiva comercialização como no de uma especialização desmedida que deixa de conceber os organismos como um todo. O autor, professor de Medicina da Universidade René Descartes (Paris V), acredita que é preciso restabelecer a aliança entre especialistas e pesquisadores, reabilitar a profissão de clínico geral e divulgar constantemente o conceito de que a medicina está em permanente evolução.
O elenco destes trabalhos traz subsídios para a formulação e implementação de políticas na área de Saúde Bucal. Dentro deste enfoque, as demandas sociais são interpretadas e a matriz sociocultural é colocada em primeiro plano. O momento atual, em que se verificam relevantes alterações nas políticas de saúde, demanda um texto como este que forneça parâmetros para uma reflexão renovada em torno do tema.
Este livro aborda as relações complexas e variáveis entre cirurgia e medicina interna, da Idade Média ao início do século XIX. A questão, neste volume, subordina-se a duas outras, de ordem geral: 1. como se dão as relações entre medicina e sociedade; 2. qual é a contribuição da técnica para a formação do conhecimento objetivo, na medicina. O autor mostra como a organização da prática médica molda-se por características ideológicas, políticas e econômicas da sociedade e como colabora na reprodução das relações sociais, para depois propor o conceito de organização social da medicina.
Nesta obra, a autora apresenta uma discussão plena sobre a sexualidade da pessoa com deficiência, de maneira clara e simples, redigida em capítulos que versam sobre os seguintes temas: o conceito de deficiência, a sexualidade da pessoa com deficiência, seja essa uma deficiência mental, física ou sensorial e o ensino da sexualidade para pessoas com deficiência.
O livro trata de um assunto sobre o qual os homens, em geral, não costumam falar. Alguns acham que são fortes e, por isso, saudáveis, não precisando, portanto, se informar sobre cuidados com a saúde. Outros acham que isso é algo para quem cuida dos outros, como os profissionais de saúde, as mães ou as esposas. O leitor perceberá, logo nas primeiras páginas deste livro, que vale a pena conversar sobre o assunto.