Neste livro as autoras analisam o relacionamento da equipe de enfermagem com o paciente oncológico e seus familiares, em situação de internação hospitalar, relação esta que se dá em uma dimensão social, face a face. Baseadas na fenomenologia de Alfred Schütz, caracterizam este trabalho como um retorno à subjetividade, tido como o último fundamento das formações objetivas de sentido e de classificação de todos os problemas de validade.
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Entre outras questões, o livro discute práticas centradas na tutela da velhice e institucionalização do idoso versus práticas de atenção para idosos que vivem na comunidade, debate que vem se ampliando em nosso mundo, incluindo assim espaços de proteção e cuidado, como atenção domiciliar ao idoso dependente, centros de convivência, centros de referência de assistência ao idoso, centros-dia. Além disso, o texto busca refletir sobre essas questões ao examinar possibilidades de cuidados domiciliares oferecidos por profissionais e cuidadores ou realizados pelas próprias pessoas idosas (autocuidado).
Tese de doutorado, em 1975, de Sergio Arouca, mesclando elementos conceituais do pensamento marxista com a então recente formulação foucaultiana da Arqueologia do saber. Faz crítica aguçada à concepção liberal e individualista que dava sustentação à medicina preventiva brasileira, expondo suas limitações e abrindo caminho para uma nova construção teórica, invocando a abordagem histórica como caminho fundamental e colocando o campo da saúde pública no interior dos conflitos sociais.
Resultado de uma pesquisa que pretendia obter subsídios para a formação e orientação de pessoal envolvido na assistência aos pacientes soropositivos, o livro foi escrito a partir de uma série de entrevistas com profissionais da saúde de diferentes categorias. A pesquisa respeitou a diversidade de situações em três espaços distintos na estrutura hospitalar: unidades ambulatoriais, de isolamento e cirúrgicas. Assim, a diversidade interna à questão do atendimento de soropositivos não foi negligenciada.
Ao privilegiar as relações humanas dos envolvidos no processo de doação de órgãos, a autora enfoca as enfermeiras que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), os doadores de órgãos, pacientes com morte encefálica mantidos em vida artificial por meio de aparelhos, e suas famílias. Composto de três estudos, o livro enfoca a doação de órgãos e, principalmente, o relacionamento de profissionais da área de saúde com a família do doador, que se considera relegada a segundo plano após cumprir os aspectos formais, e reclama de um maior acompanhamento emocional.
Nesta obra, a autora apresenta uma discussão plena sobre a sexualidade da pessoa com deficiência, de maneira clara e simples, redigida em capítulos que versam sobre os seguintes temas: o conceito de deficiência, a sexualidade da pessoa com deficiência, seja essa uma deficiência mental, física ou sensorial e o ensino da sexualidade para pessoas com deficiência.