CONCEITOS E RELAÇÕES TÉCNICO-MUSICAIS NOS 51 EXERCÍCIOS PARA PIANO DE JOHANNES BRAHMS
Este livro é o resultado de vários anos de pesquisa e muitas reflexões sobre a técnica pianistica. O pianista encontrará justificativas para praticar os 51 Exercícios de Brahms e terá ao seu dispor uma metodologia detalhada para incorporá-los à prática cotidiana. O musicólogo poderá selecionar informações fundamentais para compreender alguns processos contemporâneos de análise musical que estudam o gesto, seu significado e suas implicações fenomenológicas segundo as leis da semiótica. O compositor poderá observar as relações existentes entre os exercícios e o pianismo brahmsiano e a constante interação que ocorre entre os padrões técnicos e a música altamente elaborada. O assunto interessa não somente aos pianistas preocupados com o desenvolvimento e treinamento técnico, mas também aos pesquisadores que se dedicam à história da performance e à análise musical do período romântico.
Autor deste livro.
A obra apresenta uma coletânea de artigos escritos por Flo Menezes. Muitos dos textos são inéditos, outros foram publicados em veículos nacionais e estrangeiros. O tema que os une é a música de vanguarda: em blocos de textos, ele discorre sobre as vanguardas históricas - Schoenberg, Berg e Webern -, passa pelas referências históricas da vanguarda - Cage, Boulez, Stockhausen, entre outros -, até chegar na música eletroacústica, da qual aborda a história e a estética.
O conceito de “Música informal brasileira” nos é apresentado neste livro de Paulo Celso Moura. Cunhada pelo autor, esta ideia é trabalhada por ele em sua pesquisa para definir as produções que realizam experimentações com a linguagem musical, contribuindo de algum modo para novas formas de ouvir, pensar e realizar música. Ou seja, ele parte justamente daqueles compositores que estão espalhados pelo país, criando repertórios de acordo com suas próprias invenções.
Obra que retrata o Museu Paulista (conhecido como Museu do Ipiranga), a partir de sua construção, em fins do século XIX, como depositário da memória nacional atrelada à paulista, construída por meio da epopéia bandeirante e da vocação desbravadora paulista, desde os tempos coloniais e materializada em objetos, documentos e iconografia, numa narrativa cuja pertinência das análises e profundidade da pesquisa tornam o livro fundamental para os estudos sobre a disciplina História, conforme definida na ocasião e nas décadas iniciais do século XX. Resgata a figura de Affonso d'Escragnolle Taunay, quem literalmente forjou a vocação histórica do Museu Paulista durante sua atuação como diretor entre 1917 e 1939, dando lógica e ordenamento à coleção de objetos históricos espalhados pelo prédio anteriormente, separando o objetivo inicial de dedicação às ciências naturais e à exposição de exemplares da fauna e da flora brasileiras.
O autor, após seis anos de pesquisa, compila, neste dicionário, um amplo repertório terminológico, que abrange um universo de centenas de instrumentos, milhares de composições e de manifestações populares, assim como inúmeras técnicas de execução.