Primeira publicação que narra a história do movimento surgido na França, agrupado em torno da revista dos Annales. Ao dar estatuto de objeto de análise histórica a dimensões da vida privada, a Escola dos Annales abriu uma terceira via ao estudo da história, distanciando-se tanto da historiografia marxista quanto da história factual-biográfica. Peter Burke esclarece as coordenadas dessa refundação do método histórico analisando seus fundadores, Lucien Febvre e Marc Bloch, passando ainda por Fernand Braudel, Georges Duby, Jacques Le Goff e Le Roy Ladurie. Este livro é a primeira história do movimento surgido na França, agrupado em torno da revista Annales, desde a sua fundação até o momento. Peter Burke argumenta que este movimento tem sido a mais importante força no desenvolvimento daquilo que passou a ser chamado de Nova História, analisando historiadores como Lucien Febvre e Marc Bloch, os fundadores, passando por Ferdinand Braudel e chegando até Georges Duby, Jacques Le Goff e Le Roy Ladurie.
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Os textos que compõem Línguas e jargões estudam as línguas semiprivadas, dialetos ou jargões desenvolvidos por diferentes grupos sociais, analisando suas funções e mudanças através do tempo. Em seu conjunto, estes ensaios constituem contribuição definitiva à história da linguagem e à sociolingüística.
Este livro procura compreender as contribuições da tradução para a difusão de informações na Europa moderna, uma vez que todos os grandes intercâmbios culturais na História envolveram tradução: fosse a versão dos textos budistas do sânscrito e do páli para o chinês durante o período medieval antigo; fosse a transmissão da Filosofia grega para o árabe nos séculos medievais antigos e a subseqüente tradução dos mesmos textos do árabe para o latim ao longo de toda a Idade Média; ou fossem as traduções mais recentes de textos ocidentais para o japonês e o chinês, que marcaram a modernização dessas duas civilizações do Leste Asiático no final do século XIX e início do século XX.
Este importante estudo interdisciplinar examina o papel da língua falada e escrita na formação do nosso sentido de realidade e na construção do nosso próprio eu. Na primeira parte estudam-se línguas de especial densidade, como o Latim e o Hebraico. Na segunda, é examinada a política da língua, com particular atenção para o dialeto e para as relações entre a língua dos dominadores e a dos dominados. E na terceira, as relações entre formas de expressão e desenvolvimento da autodefinição do indivíduo.
Peter Burke em A arte da conversação oferece uma importante contribuição aos estudos de história social da linguagem, um domínio relativamente novo que vem provocando um vivo debate interdisciplinar. Toma como ponto de partida os trabalhos dos sociolingüistas e procura entender as transformações da língua à luz do estudo da sociedade, tratando a língua como uma parte inseparável da História Social.
O termo interdisciplinar é cada vez mais usado entre os pesquisadores das mais diversas áreas de pesquisa. Poucas vezes, porém, o tema foi tratado com tamanha lucidez como neste livro. O historiador inglês realiza um rico diálogo entre a disciplina História e suas correlatas, que incluem a Sociolingüística, a Psicologia Social e a Comunicação, entre outras. Esse esforço estimula a estudar a cultura de um prisma abrangente e eclético, que permite o diálogo fecundo entre idéias distintas de diferentes ciências.