Uma das mais completas obras sobre Charles Darwin chega agora nesta coedição da Editora Unesp com a Aracati. Publicado originalmente em 1995, este extenso trabalho da historiadora Janet Browne revela aspectos anteriormente desconhecidos da trajetória do naturalista inglês. O trabalho é dividido em dois volumes, e neste primeiro livro, Viajando, a autora relata a juventude e a preparação científica de Darwin, indo até os anos de sua saga desbravadora ao redor do mundo.
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Uma das mais completas obras sobre Charles Darwin chega agora nesta coedição da Editora Unesp com a Aracati. Publicado originalmente em 1995, este extenso trabalho da historiadora Janet Browne revela aspectos anteriormente desconhecidos da trajetória do naturalista inglês. O trabalho é dividido em dois volumes, e neste segundo livro, O poder do lugar, a autora revela a fase mais engajada e criativa de Darwin, representada por seu intenso intercâmbio com inúmeros pesquisadores, incluindo aí alguns brasileiros, e também por uma agitada atividade intelectual, fomentada através de relações políticas que tinham como objetivo angariar apoio para empreitadas que iam além do âmbito científico.
Por meio de uma rica argumentação baseada em autores como Canguilhem, Foucault e Nietzsche, o livro demonstra a necessidade de uma articulação de saberes e de um diálogo entre biologia, física, filosofia, psicanálise e outras especialidades. A biologia tem um papel central nesse processo, não porque ela é uma ciência, mas porque ela estuda a vida, interesse comum em torno do qual todas as formas de conhecimento devem se articular. “O conhecimento sobre a vida deve ser assumido como eixo de transformações da relação do homem com o conhecimento”, destaca a autora. Essas transformações são o fio condutor da obra, que reúne reflexões sobre conceitos do campo da medicina, da saúde pública e da epidemiologia. O livro discute e problematiza a sociedade do risco, a individualidade, a alteridade, a concepção de doença, a dualidade corpo-mente, o conceito de physis e o pensamento hipocrático. “Revaloriza-se o resgate de um saber contemplativo, que não se baseia na separação e na fragmentação do conhecimento”, resume a autora.
Graças à sua precisão e simplicidade, este obra foi adotada nas principais universidades européias do final da Idade Média e início do mundo moderno. A partir do século XVI, passou a ser texto básico para a formação dos pilotos que fizeram os grandes descobrimentos marítimos. Caso raro naquela época: um texto saía do mar fechado das universidades para cair na vastidão dos oceanos.
Em entrevista a Jesus de Paula Assis, um dos maiores físicos brasileiros, César Lattes (Curitiba, 1924), descreve sua trajetória, narrando, entre outras coisas, sua participação num dos acontecimentos cruciais da física contemporânea no final dos anos 1940: a detecção e, em seguida, a produção artificial de partículas subatômicas. Lattes, que trabalhou em centros de pesquisa na Inglaterra, nos Estados Unidos e na Itália, fala também de outros grandes físicos com os quais conviveu, como o dinamarquês Niels Bohr, prêmio Nobel de Física por sua teoria sobre a estrutura do átomo. Abre o volume um artigo do próprio Lattes intitulado "Meu trabalho em física de mésons com emulsões nucleares", que trata da descoberta que lhe valeu o reconhecimento internacional.
Neste livro, Hal Hellman mostra como em mesmo o cientista, geralmente considerado uma espécie de homem raro, equilibrado e justo, escapa de violentas paixões e de comportamentos emotivos, como qualquer um dos mortais. Hellman torna isso evidente ao discorrer sobre dez momentosos debates científicos ocorridos nos últimos 500 anos. São dez casos importantes no cenário da história da ciência, envolvendo personagens notáveis e aparentemente insuspeitos.