LIVRO 1- 1920-1949
A vasta produção de um dos maiores intelectuais brasileiros agora pode ser encontrada em dois volumes. Estes Escritos coligidos de Sérgio Buarque de Holanda trazem compilados artigos e ensaios que abarcam o período de 1920 a 1949.
Graças a esta coedição entre a Unesp e a Fundação Editora Perseu Abramo, o leitor poderá ter acesso aos inéditos “textos alemães”, originalmente publicados no exterior, e pela primeira vez traduzidos para o português. Estão também presentes nesta coletânea as primeiras versões de textos que posteriormente seriam incluídos em suas obras clássicas. Pensador de diversos temas, Sérgio Buarque de Holanda pode, então, ser melhor compreendido por meio desses escritos. Com parte do extenso repertório do autor finalmente disponível, seus admiradores e estudiosos podem enfim se aprofundar ainda mais nas contundentes reflexões por ele propostas.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
A vasta produção de um dos maiores intelectuais brasileiros agora pode ser encontrada em dois volumes. Estes Escritos coligidos de Sérgio Buarque de Holanda trazem compilados artigos e ensaios que abarcam o período de 1950 a 1979.
Este livro aborda o cenário da criminalidade envolvendo os escravos de uma região rural dotada de senhores de poucos escravos, na vigência do código criminal do império do Brasil (1830-1888), para avançar no entendimento das práticas e estratégias estabelecidas pelos cativos e seus proprietários ao moldarem-se reciprocamente no cotidiano. Para tanto, aborda-se o município de franca, onde os escravos representaram cerca de 26% da população, e seus delitos voltaram-se principalmente contra indivíduos livres distintos de seus senhores. o predomínio de "crimes contra a pessoa" não refletiu uma especificidade do cativeiro, pois acompanhou o padrão geral dos registros de criminalidade envolvendo a população livre.
Emília Viotti da Costa, professora e historiadora, analisa os diversos momentos que definiram a modalidade de instauração do Brasil republicano. Ao esclarecer as coordenadas dessa passagem, a autora desvela as causas da fraqueza das instituições democráticas e da ideologia liberal, numa tentativa de compreender as raízes do processo de marginalização de amplos setores da população brasileira.
O texto aborda as questões relativas à recolonização apresentando uma história do vocábulo "recolonização" e de seus usos oficiais no Brasil para averiguar o significado que lhe foi inicialmente conferido; em seguida, examina a permanência na historiografia brasileira e estrangeira dos séculos XIX e XX da representação de que as Cortes tinham um plano de recolonização do Brasil, bem como da negação da existência de um plano recolonizador por parte de alguns historiadores nas últimas décadas.