A implantação de um sistema público de comunicação no Brasil é o principal tema deste livro de Danilo Rothberg, que ao avaliar a viabilidade deste modelo, acaba por discutir a própria conjuntura do jornalismo no país. Mas para chegar a um entendimento amplo sobre o assunto, o autor investiga, antes de tudo, a mais destacada experiência do gênero existente no mundo: a rede britânica BBC, com mais de oito décadas de atuação, apresentando um estudo de caso sobre uma cobertura política realizada pela emissora. Rothberg expõe, a partir daí, a necessidade de dispor de uma rede pública de comunicação, fundamental para a livre circulação de ideias e a difusão democrática da informação.
Como pressuposto para alcançar este ideal, a obra aponta, então, quatro grandes obstáculos a serem superados. Rothberg acredita, primeiro, que há um domínio do interesse político e econômico neste meio, que leva à concentração dos veículos de comunicação nas mãos de pequenos grupos e que estes acabam, invariavelmente, tendo acesso privilegiado aos centros de poder. Em seguida, aponta a massificação de valores hegemônicos, criando, assim, verdades universais que representam a opinião de uma minoria. E, por último, destaca o próprio papel dos profissionais da área, que se revestem de uma autoridade que determina o tratamento dado a certas questões em pauta nos veículos. Mesmo com estes entraves, o autor não apresenta uma visão fatalista do jornalismo. Seu principal objetivo, aqui, se trata de uma simples, mas não menos complexa, busca: a de encontrar alternativas que contribuam para que os meios de comunicação de massa cumpram sua função social.
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Para proporcionar a compreensão do sentido das ações com as quais o FMI enfrentou estas crises, este livro oferece uma avaliação abrangente, apoiada sobre economia, sociologia, política e sobre analistas que, amplificados pelos meios de comunicação em que escrevem, permanecem atentos à atuação do Fundo. O objetivo é desvelar as perspectivas sustentadas por interesses que, embora dispersos na sociedade global, orientam os rumos do desenvolvimento dessa sociedade de forma inexorável, criando expectativas e reforçando o comportamento de atores sociais e agentes econômicos.
Estudos sobre biografias ainda são ocasionais. Alguns literatos, acadêmicos ou não, refletiram sobre a biografia como gênero - investigando sua autenticidade, sua veracidade, estilos de época, simbioses romanescas etc. Muitos historiadores também ocuparam-se da biografia como uma espécie de subproduto da história, um meio para o historicismo ou amostra para reflexões historiográficas.
Livro que aborda temas como Ética, Práxis e Discurso, envolvendo, entre outros tópicos: ética jornalística, corrupção, internet, economia virtual, declínio e morte do jornalismo como vocação, paradoxos do jornalismo neoliberal, o jornalismo econômico na era neoliberal, a mentira e a imaginação no relato jornalístico. O autor, Prof. Bernardo Kucinski, graduado originalmente em física, que faz e ensina jornalismo por opção e com competência, com ampla experiência profissional relacionada à reflexão e à pesquisa, oferece essa coletânea importante, contendo nove ensaios escritos entre 1998 e 2004.
Arte híbrida: entre o pictórico e o fotográfico apresenta aspectos históricos e técnicos, em que procedimentos e linguagens opõem-se, contaminam-se ou misturam-se.
(Semanário humorístico editado por Ângelo Agostini, Américo de Campos e Antônio Manoel dos Reis, 1866-1867) O Cabrião foi o mais conhecido periódico humorístico de caricatura publicado, em São Paulo, durante o Império. Editado por um dos maiores precursores da caricatura e da ilustração da época, Ângelo Agostini junto com dois grandes jornalistas, mérico de Campos e Antônio Manoel dos Reis, o Cabrião circulou somente durante um ano. Esta edição que agora vem a público, fac-similar, oferece um divertido retrato político, social e eclesiástico daquela época.