O BANCO MUNDIAL E OS ANOS DE AJUSTE NA AMÉRICA LATINA
Análise política e econômica das duas últimas décadas do século 20, esta obra destaca o papel das instituições criadas pelo acordo deBretton Woods para forçar os países da América Latina a adotar os “ajustes” econômicos da cartilha neoliberal. Com ênfase no Grupo Banco Mundial, busca esclarecer como e porque essas nações foram capturadas por promessas não cumpridas e conclui que alguns países, entre os quais o Brasil, aprenderam algo fundamental naquele período: que somente o país emissor da moeda de curso internacional pode viver sob déficits interno e externo.
Autor deste livro.
Esta obra, escrita por um dos maiores especialistas europeus em assuntos relacionados à questão da energia, faz um balanço da situação energética mundial, em seus aspectos técnicos e econômicos, apontando as perspectivas atuais, com especial ênfase nos problemas ambientais e no futuro da energia nuclear.
Este livro exibe as dificuldades encontradas para a construção de modelos rígidos de desenvolvimento capazes de dar conta dos complexos fatores econômicos, históricos e sociais presentes em diferentes países. A consideração dos distintos momentos da história do capitalismo é essencial para o delineamento de uma teoria de formação econômica que dê conta das complexidades do desenvolvimento industrial capitalista.
Um dos maiores best-sellers recentes da França, O horror econômico faz o balanço da atual crise global do trabalho. Para Forrester, o quadro de crise demonstra uma das verdades maiores do capitalismo pós-industrial: a nova estrutura de produção, presente tanto nos países centrais quanto nos periféricos, não proverá emprego para a população ativa. Isso nos coloca diante de um impasse. Os problemas implicados por essa realidade econômica aparecem como um drama moral que questiona o próprio projeto civilizatório da modernidade.
Nesta segunda edição revista e ampliada, Wilson Cano aborda, "as tentativas de impor às nações subdesenvolvidas idéias neoliberais que só 'fazem bem' às nações desenvolvidas, ao dito Primeiro Mundo. Para tentar manter uma artificiosa e 'inteligente' política de estabilização, as nações desenvolvidas estão minando as finanças públicas e desestruturando o aparelho produtivo nacional. Os maiores exemplos disso são as grandes reduções de capacidade produtiva já ocorridas em muitos setores, notadamente nos da agricultura, indústria têxtil, confecções, brinquedos, componentes eletrônicos e autopeças. Nesses anos de práticas de políticas neoliberais já abandonadas em alguns países os efeitos sociais nefastos já se fazem sentir também aqui: drásticos cortes nos gastos públicos sociais, aumento do desemprego aberto e o de longa duração, desmedido crescimento da violência urbana e grave deterioração dos padrões éticos, políticos e sociais. Por outro lado, torna-se ainda mais difícil a redação de um texto de introdução à Economia, haja vista a crise pela qual passa a Teoria econômica (as "novas" e as "neos") e a "financeirização" criada pela crise financeira internacional, que cresce, justamente, a partir da década de 1970 e parece não ter solução pacífica".
Empregando instrumentos de análise forjados nos estudos sobre negociações internacionais, e mobilizando copiosa informação sobre as negociações a respeito de serviços financeiros no âmbito do GATT/OMC e em outras frentes - ALCA; Mercosul; Mercosul-União Européia -, bem como sobre o processo de abertura financeira no Brasil, Neusa Bojikian mostra convincentemente porque a opção pela "liberalização administrada" (adoção de medidas desse teor, com a prerrogativa de alterá-las, em caso de necessidade, por decisão do Executivo) se impôs às autoridades brasileiras como uma escolha racional. Mas a autora faz mais, ao enfrentar o desafio de refletir sobre as conclusões alcançadas em seu estudo, à luz dos acontecimentos precipitados pela crise financeira internacional ainda em curso, sem calar os seus juízos de natureza normativa. Por isso não é exagero afirmar que, embora tenha tratado com rigor um tema difícil, comumente visitado por especialistas, o livro de Neusa Bojikian tem alcance amplo e alto interesse para o grande público.