Em onze ensaios, doze diferentes autores analisam criticamente, nesta obra, as contribuições seminais de John Searle à Filosofia da Linguagem. O texto de abertura do livro é assinado pelo próprio Searle, um dos mais reconhecidos pensadores desse ramo da Filosofia, e resume os pontos essenciais de sua concepção acerca da linguagem, apontando ainda para o que ele considera como as implicações mais importantes de tal abordagem.
Na introdução, o filósofo relaciona força, significação e mente ao conceito de intencionalidade. De forma concisa, apresenta seus conceitos centrais, ressaltando que entende a linguagem humana como uma extensão das capacidades pré-linguísticas de outras espécies de animais.
Seguem-se, então, os ensaios, inter-relacionados e agrupados em duas partes, igualmente interligadas: “Da mente à significação” e “Da significação à força” (para Searle, uma análise da significação deve integrar uma análise, também, da força ilocutória, além de uma consideração satisfatória sobre a mente).
Os seis textos da primeira parte examinam aspectos das considerações de Searle a respeito da intencionalidade da experiência perceptiva, que está na base de sua concepção acerca da mente e da própria linguagem. Os cinco últimos ensaios tratam de temas como distinção entre conteúdo de uma proposição e força ilocutória, significação livre de proposições, conexão entre intencionalidade mental e linguística, relação entre mente e atos ilocutórios (estes nem sempre expressariam estados mentais).
Com tais abordagens, que além de críticas abrem novas possibilidades de desenvolvimento de alguns dos temas pertinentes à Filosofia da Linguagem, este volume busca contextualizar, no cenário contemporâneo, as teorias que embasam a multifacetada produção de Searle. Também pretende contribuir para uma compreensão mais aprofundada das questões centrais da Filosofia da Linguagem, que, segundo o pensador, foi o ramo da Filosofia que recebeu as maiores contribuições nos últimos 100 a 125 anos.
Autor deste livro.
Incluindo capítulos sobre Hobbes, Berkeley, Chomsky, Russell, Wittgenstein, Feyerabend, Ayer e Davidson, entre outros, a investigação de Hacking procura identificar as razões da importância do estudo da linguagem na filosofia. Num estilo notável pela sua clareza e elegância, este pequeno quase-clássico da análise filosófica contemporânea discute os problemas fundamentais da filosofia da linguagem e as mais notáveis tentativas de solucioná-los.
Roland Omnès procura identificar, neste livro, novas bases para uma reflexão sobre a ciência, que se apresentem sólidas e fecundas. Perfaz um longo percurso pela História da Ciência e indica os princípios a que a ciência chegou hoje, permitindo-nos restaurar o senso comum e ao mesmo tempo estabelecer seus limites e os limites de alguns princípios de Filosofia que dele decorrem.
Neste livro, introdução à obra de Michel Foucault, Esther Díaz traça com clareza a trajetória da investigação do filósofo francês, articulando seu pensamento e sua vida, recurso dos mais pertinentes para o momento atual.
Este livro preenche uma lacuna no campo dos estudos fenomenológicos porque não é apenas uma reflexão sobre o significado da Matemática - primeiro nível da pesquisa-, mas uma operação mais complexa, que constitui o segundo nível da pesquisa e alcança uma das intenções profundas da Escola Fenomenológica, a de possibilitar uma fundamentação teórica para os especialistas das diferentes disciplinas.
Rorty e Habermas estão entre os mais importantes intelectuais e filósofos hoje em atividade, no mundo, e são provavelmente aqueles que têm maior público, dentro e fora das universidades. Entrevistas e artigos seus aparecem em jornais e revistas de grande circulação, e seus livros são traduzidos e publicados pelo mundo afora. Neste livro, Habermas e Rorty debatem e dialogam, entre si, sobre suas concepções mais gerais e, em especial, sobre filosofia, cultura, razão e política, num confronto que envolve posições de outros importantes pensadores, de ontem e de hoje, como Apel e os "pós-modernos" franceses, como Dewey e Wittgenstein, como Heidegger e Nietzsche, como Hegel e Kant. Suas concepções tratam de levar em conta os desenvolvimentos mais recentes da filosofia, em relação a temas como valores, linguagem, verdade e conhecimento.