A comunicação institucional parece sem rumo. Enquanto a tecnologia aperta ainda mais os vínculos entre cultura e comunicação, seus processos continuam privilegiando meramente a transferência de informações, indiferentes ao tempo e ao espaço de apropriação dos destinatários.
Dirigido em especial a estudantes de comunicação e apresentado aqui em segunda edição, este livro analisa as relações entre cultura e comunicação, tendo como base as marcantes mudanças socioculturais ocorridas na passagem do século 20 para o 21.
Nesse período, além de terem surgido várias novas plataformas, aumentaram as necessidades de comunicação por parte das instituições política, administrativa, educativa. Embora as instituições não possam dispensar o uso da comunicação nos processos de construção de sua identidade cultural, a expansão corrente, que se manifesta nos novos dispositivos, configura um fenômeno relacionado mais a sua crescente legitimação diante do público do que propriamente ao avanço das tecnologias.
Para o autor, que aqui se apoia inclusive nas ciências da informação e da comunicação, as mudanças, emanadas do desenvolvimento tecnológico, ajudam a explicar a convergência entre fatos de comunicação e fatos culturais, convergência à qual, segundo ele, os discursos institucionais parecem alheios.
Autor deste livro.
Neste livro, as autoras abordam a trajetória das publicações periódicas brasileiras: o surgimento dos primeiros jornais e revistas, as transformações no processo de produção dos impressos, as mudanças em relação à estrutura interna, distribuição e natureza das matérias e dos recursos imagéticos disponíveis, a profissionalização e especialização do jornalista, a crescente segmentação dos periódicos, que se destinam a públicos e setores sociais cada vez mais específicos, sua atuação política e social em momentos decisivos da história do país, os interesses de que se fez (e se faz) porta-voz, os desafios impostos pela mundialização e novas tecnologias, que vêem alterando profundamente não só o modo de operar das redações mas também o sentido e o lugar social atribuído à imprensa.
(Semanário humorístico editado por Ângelo Agostini, Américo de Campos e Antônio Manoel dos Reis, 1866-1867) O Cabrião foi o mais conhecido periódico humorístico de caricatura publicado, em São Paulo, durante o Império. Editado por um dos maiores precursores da caricatura e da ilustração da época, Ângelo Agostini junto com dois grandes jornalistas, mérico de Campos e Antônio Manoel dos Reis, o Cabrião circulou somente durante um ano. Esta edição que agora vem a público, fac-similar, oferece um divertido retrato político, social e eclesiástico daquela época.
Este livro trata dos conceitos básicos envolvidos na zona de fronteira entre Comunicação e Política, que crescem no Brasil e no mundo. Procura sistematizar e (re)visitar conceitos-chave, submetendo-os a uma discussão e delimitação que permita maior consistência e rigor a essa área de investigação, além de facilitar e estimular o trabalho de profissionais, de novos pesquisadores e do público em geral. Resulta da cooperação entre os pesquisadores envolvidos (brasileiros e portugueses), do esforço desenvolvido e do intercâmbio intelectual permitido pelos grupos de trabalho da COMPÓS (Comunicação e Política, da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em comunicação) e da ANPOCS (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciências Sociais).
Arte híbrida: entre o pictórico e o fotográfico apresenta aspectos históricos e técnicos, em que procedimentos e linguagens opõem-se, contaminam-se ou misturam-se.
Estudos sobre biografias ainda são ocasionais. Alguns literatos, acadêmicos ou não, refletiram sobre a biografia como gênero - investigando sua autenticidade, sua veracidade, estilos de época, simbioses romanescas etc. Muitos historiadores também ocuparam-se da biografia como uma espécie de subproduto da história, um meio para o historicismo ou amostra para reflexões historiográficas.