Considerado um dos melhores e mais abrangentes estudos mundiais sobre o período "pré-cinema", este livro é de grande importância para o estudo da arte, da fotografia e da sétima arte. Aponta ainda como efeitos do cinema contemporâneo, como fades e panorâmicas, foram inventados e empregados nos séculos XVIII e XIX. (Co-edição: Editora SENAC São Paulo) O cinema, arte e indústria, atravessou o século XX e começa o XXI numa trajetória bem documentada, repleta de fatos e personagens à disposição de quem queira conhecê-los, em filmes, livros e jornais. Este trabalho de Laurent Mannoni dedicado ao "pré-cinema", ou seja, ao esforço de conquistar a técnica da produção de imagens em movimento, mostra que também essa fase várias vezes secular foi rica de acontecimentos, com seus malogros e êxitos, seus heróis e mártires criativos - a exemplo de Christiaan Huygens, o inventor da placa animada (a projeção numa tela da imagem luminosa e movimentada) que morreu em 1695, exatamente duzentos anos antes de dar-se por inventado o cinema, ou cinematógrafo. Com clareza e vivacidade de exposição que estimulam a leitura, abrindo freqüentes "janelas" de testemunhos sempre interessantes, A grande arte da luz e da sombra, indispensável aos estudantes e profissionais de fotografia e cinema, endereça-se também ao público amplo apreciador de história, ciência, tecnologia, literatura e sociologia. O SENAC de São Paulo e a Editora UNESP dão mais esta importante contribuição à bibliografia das artes visuais no país.
Autor deste livro.
Obra do escritor e artista plástico Sérgio Lima, que corresponde ao primeiro estudo profundo e sistemático desse movimento artístico no Brasil. É um trabalho completo sobre o tema, em edição muito bem cuidada, constituindo importante subsídio para uma melhor compreensão da nossa cultura artística e intelectual.
Este livro de Marta Dantas sobre a vida e a obra de Arthur Bispo do Rosário fará o leitor pensar, sobretudo aquele que estiver habituado às tradicionais monografias sobre artistas cultos que têm lugar indiscutível na história da arte. Respeitando a particularidade da poética bruta a ser estudada, a autora analisa os objetos, as miniaturas, os escritos, as vestimentas, os bordados e o principal trabalho do artista, o Manto da apresentação, que é a "síntese da mitopoética do artista, de uma vida transformada em ilusão"; e articula Ciências Humanas, Estética e História da Arte, numa perspectiva refinada que transcende o convencional.
O objetivo deste livro é analisar a criação da personagem palhaço bem como sua forma de interpretar e encenar. Durante a análise deste processo de criação a autora procurara entrever as formas da subjetividade e da liberdade, para o processo criativo. O objeto da análise será o palhaço de circos pequenos, uma vez que nestes circos ele é a personagem central do espetáculo. No entanto, não se excluem entrevistas com palhaços que atuam em circos grandes. No primeiro capítulo, O circo e sua história, é feita uma síntese da história e origem do circo. Também neste capítulo, procura-se não só contar a história desta arte como também entender o significado que a arte circense teve ao longo do tempo. E, por último, são abordadas as diferenças e semelhanças entre o circo e o teatro.
Publicado anonimamente em Veneza em 1720, Il Teatro alla Moda teve um sucesso editorial extraordinário: nunca esteve fora de impressão e foi traduzido diversas vezes para o alemão e para o francês. Impresso como um panfleto de 64 páginas, sem nenhum luxo de editoração, Il Teatro alla Moda era provavelmente vendido nas ruas de Veneza por alguns trocados. A primeira atribuição a Benedetto Marcello se dá numa carta do libretista Apostolo Zeno, na qual ele comenta: "O Teatro alla Moda do senhor Benedetto Marcello, irmão de Alessandro, é uma sátira deliciosa".