CONCEITO, PROBLEMAS E PRÁTICAS SEGUNDO DELEUZE E GUATTARI
Os textos reunidos neste livro organizam-se em torno de uma certa trajetória que procura expor aspectos do inconsciente tomado como multiplicidade. Por isso é apropriado denominar o objeto que estará em foco de inconsciente-multiplicidade. Tal expressão não se deve a uma gratuidade qualquer, já que inconsciente e multiplicidade são conceitos que, pertencentes às tradições filosófica e científica, surgem com uma feição inovadora na obra de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Com efeito, a novidade não se refere apenas a cada um desses conceitos considerados individualmente, como também, à sua proximidade e interferência mútua. O presente livro procurará, justamente, trazer à tona alguns aspectos desse campo de intensas ressonâncias conceituais.
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Os elos entre a filosofia e a história são o tema deste estudo. A base teórica é o pensamento do historiador Paul Veyne, que reflete sobre a sua prática de um ponto de vista que leva em conta questionamentos de cunho filosófico. A partir daí, são apontadas questões filosóficas que o historiador deve levar em conta em suas pesquisas. Ao longo do livro são definidos e encadeados elementos constitutivos da tarefa narrativa do historiador e da sua construção teórica. Temas que dizem respeito ao objeto da história e à causalidade histórica, assim como relações entre conceito, acontecimento e totalidade histórica, são enfocados, como também as diferentes concepções filosóficas da ligação entre o ato de narrar em si mesmo e o de construir filosoficamente essa narrativa.
Nesta ode ao processo criativo, David Bohm trata de sua importância para a ciência, a arte e a vida em geral. Ao longo do ensaio ele reflete sobre o que essencialmente incita nossa mente e procura compreender o contraste entre o pensamento mecânico e o pensamento criativo.
É bem conhecida a afirmação de Dostoiévski sobre os poderes relativos da literatura e da psicologia. Para ele, um psicólogo jamais alcançaria a eficácia do escritor: é na literatura que encontramos um retrato acurado da mente. Mas mesmo para aqueles que reivindicam superioridade para um desses dois pólos uma coisa é certa: psicologia e literatura partilham uma ampla fronteira e guardam inter-relações significativas Essa convivência ao mesmo tempo conflituosa e complementar é estudada por Dante Moreira Leite em vários de seus ângulos. Neste conhecido e influente ensaio, ênfase particular é dada à questão da criatividade, à avaliação de vertentes psicologistas (junguiana, psicanalítica etc.) da análise literária e aos processos psicológicos associados à leitura e ao autor.
A questão central deste livro é como a Psicanálise pode contribuir com a Educação no processo que vai da imaturidade à maturidade, construindo vínculos e diminuindo agravos. Sua fundamentação está no pensamento de Sigmund Freud como teoria, método terapêutico e de investigação do inconsciente, e principalmente nas idéias de Wilfred Bion sobre o vínculo entre pensamento e emoção.
Os indivíduos sentem medo e por isso são subjetivos. Certos tipos de medo perseguem as crianças, outros aparecem apenas na adolescência e na maturidade. Em todos os estudos sobre o indivíduo e sobre a sociedade humana, o medo é um tema - esteja implícito como nas estórias de coragem e sucesso, ou explícito como nos trabalhos sobre fobias e conflitos humanos. Porém, não se tem procurado abordar o tema "paisagens de medo" como um tópico explorado por si mesmo e pelos esclarecimentos que possam trazer sobre as questões de interesse permanente: Que significa ser gente? Como é viver neste mundo? Neste livro, o autor explora essas questões, procurando em particular traçar laços e ressonâncias entre as diferentes paisagens de medo.