CAPITALISMO NEOLIBERAL E REFORMAS ECONÔMICAS NOS PAÍSES DA PERIFERIA
Este livro é uma versão ligeiramente modificada do volume que abre o relatório final do Projeto Temático Reestruturação Econômica Mundial e Reformas Liberalizantes nos Países em Desenvolvimento, levado a cabo, com apoio da FAPESP, entre 2003 e 2007. Formulado inicialmente como um programa pessoal de trabalho de longo prazo, este livro estuda as experiências de reforma econômica nos países periféricos, em suas similitudes e diferenças, como aspectos do processo envolvente de reestruturação da economia mundial.
Autor de 4 livros disponíveis em nosso catálogo.
Os textos reunidos nesta coletânea retraçam o percurso de uma reflexão contínua sobre as transformações que marcam nossa época e sobre o lugar do Brasil no mundo.
Os ensaios reunidos nesta obra abordam um conjunto de questões que vão da política externa brasileira à guerra do Iraque, das reformas econômicas à ordem internacional. Resultaram da confluência de dois movimentos profundos: - a transição política do Brasil e os impasses da política industrial; - e um episódio histórico dramático, a crise internacional que se seguiu à invasão do Kuait pelo Iraque, em 1990, à coalizão gigantesca formada em tornos dos Estados Unidos e ao espetáculo televisivo do bombardeio aéreo de Bagdá. A primeira, de um ciclo de intervenções militares que vêm marcando, como um de seus sinais distintivos mais salientes, a ordem (?) internacional pós-Guerra Fria, com a passividade da União Soviética diante de uma ação militar de legitimidade contestável em uma região crítica para seus interesses e a exibição mundial, pela tevê, do funcionamento de armas altamente sofisticadas como os mísseis balísticos, com sistemas informatizados de orientação. Também no plano das formas da guerra era o ingresso a um "mundo novo".
A partir do estudo do sistema internacional contemporâneo, este livro mergulha na constituição histórica e na atuação dos atores políticos brasileiros no Mercosul. Inclui ainda um capítulo sobre os grupos de interesses no contencioso Brasil-Argentina do açúcar. Este livro, de Marcelo Fernandes de Oliveira, é uma contribuição aos estudos de relações internacionais de parte de uma geração nova, que está ocupando seu espaço na vida intelectual brasileira. Essa área do conhecimento tem crescido: dos anos 90 até agora, a ampliação do número dos pesquisadores permitiu o adensamento dos estudos das correntes teóricas que se movem no mundo, viabilizando a aplicação crítica dessas ferramentas para a compreensão da política exterior do país. O tema da integração regional tem tido destaque, particularmente o Mercosul, visto ser considerado relevante para a compreensão da inserção internacional do Brasil. Este livro discute essas questões, aprofundando os temas dos mecanismos decisórios, dos atores institucionais, políticos e sociais. Há uma contribuição específica, ao dar destaque ao papel do Parlamento e dos seus limites no tocante à política exterior.
Esta coletânea é voltada para as intrincadas relações que ligam Brasil e África. O livro divide-se em três partes. A primeira é composta por dois textos curtos: um depoimento do embaixador Alberto Costa e Silva, africanista vigoroso, que aqui nos condensa as suas impressões de uma tarde em Lagos e a vioz também autorizada de Martinho da Vila, sobre a presença africana na nossa música. A seção seguinte compõe-se dos textos de caráter ensaístico, em que estudiosos de várias áreas procuram mapear essas relações que são estruturais nas nossas formas de estar no mundo. Ao lado de textos voltados para a permanência de marcas africanas em práticas religiosas, na nossa criação musical e na nossa ordem socioeconômica-cultural, há reflexões sobre o complexo quadro das dificuldades encontradas pelos descendentes dos africanos na sociedade brasileira. A segunda parte se completa com o encantamento do universo literário. A terceira parte abraça a literatura de maneira mais direta, abrigando alguns poetas que têm nas referências africanas de sua formação um dado de relevância da poética que atualizam com sua sensibilidade e a consciência de seu verbo.