Este livro apresenta três importantes ensaios de Thomas Henry Huxley, naturalista que, além de ter defendido a Teoria da Evolução de Darwin de importantes ataques, teve papel de destaque na vida intelectual inglesa do século XIX, escrevendo sobre muitos assuntos, como Filosofia, educação e religião. Autor polêmico, participou de debates sobre temas delicados, como a relação entre ciência e religião e a origem dos seres humanos.
Um dos ensaios deste livro é relativo à educação, os outros dois sobre crenças religiosas e seu contraste com o pensamento científico.
Com a leitura deste volume, é possível entrar em contato com as idéias e com o estilo de um grande pensador do século XIX - um cientista que teve enorme influência não apenas por suas pesquisas, mas também por seu esforço para solucionar algumas questões mais amplas de grande interesse para toda a humanidade.
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Nestes ensaios, o autor procura analisar o aspecto jurídico-político da filosofia de Hegel. Para Bobbio, a teoria hegeliana do Estado como momento positivo e superior do desenvolvimento histórico da humanidade é uma continuação da tradição jusnaturalista moderna, iniciada com Hobbes. Dessa forma, a interação hegeliana entre Estado e sociedade civil só poderia ser compreendida à luz do Leviatã hobbesiano, que evidenciaria uma operação propriamente dialética de afirmação e negação da tradição hobbesiana por Hegel.
Coleção de ensaios que retratam o "novo diálogo entre ciência e religião" reunidos, representando algo pioneiro: acrescentando uma preocupação didática à profundidade na apresentação. Obra cujo objetivo é construir pontes entre a religião e a ciência, reúne autores de várias religiões, culturas, contextos científicos e geográficos engajados em construir tais pontes com mútuo enriquecimento. Fruto de anos de um esforço concentrado, conduzido por centenas de pessoas ao redor do mundo (inclusive América Latina), de um trabalho interdisciplinar tanto no seio de universidades e seminários como também de paróquias, escolas e outros fóruns públicos.
Os três ensaios que compõem esta obra foram escritos em estilos diferentes. "Um Ensaio sobre Scians" seguiu o estilo aforístico, adotado por Francis Bacon e William Whewell, estilo de exposição que leva em consideração o interesse do leitor, já que a subdivisão em tópicos desobriga-o de ler sobre assuntos que não o interessam. O segundo, "A Descoberta Científica Pode Ser Premeditada?", começa com uma conferência proferida em 5 de junho de 1980, no encontro que reuniu a American Philosophical Society da Filadélfia e a Royal Society de Londres. Já o principal ensaio, "Os Limites da Ciência", é para justificar a incapacidade da ciência de responder as questões últimas, repetidamente referidas neste ensaio, as quais o autor demonstra estarem além da competência explanatória da ciência, apesar de a considerar um grande e glorioso empreendimento, o mais bem-sucedido argumento no qual o ser humano já se engajou.
Neste livro, o filósofo escocês David Hume trata das origens e das causas que produzem o fenômeno da religião, dos seus efeitos sobre a vida e a conduta humanas e das variações cíclicas entre o politeísmo e o monoteísmo. Uma de suas preocupações é também chamar a atenção para os efeitos das diferentes espécies de religião sobre a tolerância e a moralidade. Hume desenvolve uma investigação sobre os princípios "naturais" que originam a crença religiosa, bem como um estudo antropológico e histórico sobre os efeitos sociais da religião.
Chalmers, ao partir de uma série de exemplos históricos, procura construir uma visão científica do mundo que recuse tanto a glorificação ideologicamente suspeita quanto o niilismo relativista. Munido de um arsenal no qual se destacam a crítica da pseudociência, a crítica do método experimental, a questão da objetividade e as limitações da teoria estatística, o autor permite a consideração da ciência como uma espécie de organismo vivo que, continuamente, se autocorrige.