Este livro apresenta ampla análise sobre a profissão médica. Como o título sugere, sua ênfase está nos dois lados do significado da palavra - "profissão" como um tipo especial de ocupação e "profissão" como reconhecimento de uma promessa. Defende que é útil pensar a profissão como uma ocupação que assumiu uma posição dominante na divisão do trabalho e, assim, obteve sucesso ao controlar e determinar a substância de seu próprio trabalho.
A profissão reivindica ser a autoridade mais segura em relação à natureza da realidade que lida. Quando seu trabalho característico lida com os problemas que as pessoas lhe trazem, a profissão desenvolve sua concepção própria e independente sobre esses problemas e tenta lidar com ambos, clientes e problemas, de sua própria maneira. Ao desenvolver sua própria abordagem "profissional", a profissão muda a definição e a forma com que os problemas são vividos e interpretados pelo leigo. O problema do homem leigo é recriado e gerenciado - uma nova realidade social é criada pela profissão. É a autonomia das profissões na sociedade que permite que elas recriem o mundo do homem leigo.
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Este trabalho aborda a composição quimíca da própolis, sua origem botânica, o efeito da sazonalidade sobre sua composição, propriedades biológicas e os efeitos colaterais após sua administração, além dos resultados de projetos no tocante à atividade antimicrobiana da própolis e os resultados obtidos nas ações imunomoduladora e antitumoral da própolis, apresentando seus possíveis mecanismos de ação. O trabalhos destina-se tanto a comunidade médica quanto ao público leigo.
Ao privilegiar as relações humanas dos envolvidos no processo de doação de órgãos, a autora enfoca as enfermeiras que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), os doadores de órgãos, pacientes com morte encefálica mantidos em vida artificial por meio de aparelhos, e suas famílias. Composto de três estudos, o livro enfoca a doação de órgãos e, principalmente, o relacionamento de profissionais da área de saúde com a família do doador, que se considera relegada a segundo plano após cumprir os aspectos formais, e reclama de um maior acompanhamento emocional.
Entre outras questões, o livro discute práticas centradas na tutela da velhice e institucionalização do idoso versus práticas de atenção para idosos que vivem na comunidade, debate que vem se ampliando em nosso mundo, incluindo assim espaços de proteção e cuidado, como atenção domiciliar ao idoso dependente, centros de convivência, centros de referência de assistência ao idoso, centros-dia. Além disso, o texto busca refletir sobre essas questões ao examinar possibilidades de cuidados domiciliares oferecidos por profissionais e cuidadores ou realizados pelas próprias pessoas idosas (autocuidado).
O livro é um grito de alerta e de inquietação quanto aos rumos que a medicina vem tomando, tanto no aspecto de sua excessiva comercialização como no de uma especialização desmedida que deixa de conceber os organismos como um todo. O autor, professor de Medicina da Universidade René Descartes (Paris V), acredita que é preciso restabelecer a aliança entre especialistas e pesquisadores, reabilitar a profissão de clínico geral e divulgar constantemente o conceito de que a medicina está em permanente evolução.
Este trabalho estuda a trajetória político-institucional da Saúde Pública no Estado de São Paulo, no período de 1889 a 1978. A indagação de fundo se dirige às determinações das raízes do processo histórico que levou à implantação da Saúde Pública como área de atuação específica no interior do aparato estatal.