Esta é a tão esperada terceira edição da excepcional coletânea de ensaios de Chomsky sobre a linguagem e a mente. Os primeiros seis capítulos, publicados originalmente na década de 1960, significaram uma contribuição revolucionária para a teoria lingüística. Esta nova edição complementa-os com um capítulo adicional e um novo prefácio, trazendo para o século XXI a influente abordagem de Chomsky.
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Este livro é uma brilhante contribuição para o estudo filosófico da linguagem e da mente, escrito por um dos mais influentes pensadores de nosso tempo. Em uma série de penetrantes ensaios, Noam Chomsky adentra a confusão e o preconceito que tem atingido o estudo da linguagem e da mente, trazendo novas soluções aos enigmas tradicionais e vigorosas perspectivas sobre assuntos de interesse geral, desde o problema do corpo-mente até a unificação da ciência. Usando uma série de análises lingüísticas imaginativas e ilusoriamente simples, Chomsky argumenta que não existe uma noção coerente de "linguagem" externa para a mente humana, e que o seu estudo deveria assumir como foco o construto mental que constitui nosso conhecimento dela. Portanto, a linguagem humana é um objeto psicológico e, em última análise, um "objeto biológico", que deve ser analisada pelo uso da metodologia das ciências naturais. Seus exemplos e análise se combinam neste livro para apresentar uma perspectiva única e convincente sobre a linguagem e a mente.
Bons motivos justificam o interesse pela ciência da linguagem e o pensamento de Chomsky, o pensador que mais a aprofundou e cuja trajetória intelectual emerge de forma quase integral neste livro. Em suas páginas James McGilvray reproduz quatro entrevistas que fez com Chomsky em 2004 que revelam o que ele e os intelectuais que influencia descobriram sobre a linguagem, em especial nos últimos anos, e as implicações dessas descobertas sobre debates de interesse mais amplo.
Marramao discute o típico dualismo ocidental entre pensamento laico e religioso. A noção de secularização e secular, em especial, merece do autor um estudo aprofundado onde são reconstruídos contextualmente os deslocamentos semânticos e as extensões metafóricas pelos quais esta crucial e controversa noção veio a se transformar de terminus technicus, originariamente surgido no âmbito jurídico, em básico conceito teológico e de filosofia da história.
Como a fantasia está presente na arte? Em Mito e magia estão reunidos artigos e ensaios que refletem sobre o papel dos elementos fantásticos na literatura, na pintura e em outras manifestações culturais. Assim, a obra desvela a importância dos contos de fadas, das fábulas e das narrativas ficcionais que fazem uso do mítico para contar suas histórias.
O ensaio principal deste livro Ulisses e as sereias era uma discussão sobre pré-compromisso ou auto-restrição, em que o autor tentou caracterizar o conceito e ilustrá-lo com exemplos de vários domínios do comportamento humano (e animal). Depois faz uma uma análise mais sistemática do que a aplicada na abordagem anterior, sendo a principal idéia em análise uma distinção entre motivos e dispositivos de pré-compromisso. O resultado é que alguns fenômenos discutidos aparecem tanto como motivos quanto como dispositivos. As pessoas podem se pré-comprometer contra a raiva, mas também podem se pré-comprometer a se enraivecer para conseguir o que querem. O Capítulo 2 reflete uma mudança na minha dele sobre constituições como dispositivos de pré-compromisso. O Capítulo 3 explora a idéia de que limitações auto-impostas ou impostas externamente podem aumentar o valor das obras de arte. Na arte, assim como em todo lugar, menos pode ser mais. A opção artística, para ser significativa, não pode ser exercitada em um campo de possibilidades ilimitadas.