Considerado o livro mais importante do historiador e economista cubano Fraginals, a obra interpreta as diversas facetas de uma economia de plantação e, do ponto de vista metodológico, traz inovações que quebram com a tradição historiográfica contemporânea. Aqui, uma apurada técnica de análise histórica se alia à experiência de um economista moderno e estimulado pelos problemas que o subdesenvolvimento trouxe até o presente.
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Considerado o livro mais importante do historiador e economista cubano Fraginals, a obra interpreta as diversas facetas de uma economia de plantação e, do ponto de vista metodológico, traz inovações que quebram com a tradição historiográfica contemporânea. Aqui, uma apurada técnica de análise histórica se alia à experiência de um economista moderno e estimulado pelos problemas que o subdesenvolvimento trouxe até o presente.
Corsi retorna à época do Estado Novo a fim de compreender a relação entre as diretrizes da política externa e a implementação de um projeto nacional. As vantagens políticas e econômicas alcançadas por Getúlio Vargas, na esfera das relações internacionais, aparecem como peça fundamental na costura da unidade nacional e da viabilização do processo de industrialização. Inserção mundial e consolidação nacional são assim avaliadas com base em uma óptica renovada.
Este estudo traça o retrato do movimento operário de Santos, na virada do século, quando se transformou em importante porto e cidade multirracial e multicultural. Trata-se de uma importante contribuição para o melhor conhecimento da história social e política do período.
Este estudo revela a importância de pregadores imperiais como gênese de uma intelectualidade brasileira, no início do século XIX. É salientado o trabalho dos freis Francisco de São Carlos, Sampaio, Sousa Caldas e Januário da Cunha Barboza, e, sobretudo, Francisco do Monte Alverne, figura ímpar na construção de uma retórica nacional. Este trabalho demonstra o papel fundamental da oratória sagrada no Brasil oitocentista, num tempo em que o analfabetismo era imenso, e a palavra falada, o principal mote às discussões locais. A Corte havia chegado recentemente, o sistema administrativo estava ainda em formação, e as igrejas constituíam os poucos espaços que reuniam a população. Entre estas, teve particular importância a Capela Real onde, aos domingos, e ram pregados os sermões - a que não é alheio o papel de D. João VI pelo apreço que tinha pela oratória religiosa. A sermonística, ou seja, a arte de redigir e pregar sermões, é o objeto deste livro onde se verifica a sua importância como elemento preponderante na prática articuladora de ideias e, mais especificamente, de um tema - a pátria. Desse modo, a par de um fervor religioso, forma-se também um sentido de identidade nacional, que vem a originar a construção de um discurso brasileiro.
Este livro busca discutir as ideias e o legado de José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, cujo centenário de morte comemora-se este ano. De forma inusitada, o autor questiona o consenso formado em torno das posições do Barão, que influenciaram claramente a política externa brasileira até os anos 1960 e são eventualmente seguidas ainda hoje. O longevo consenso, diz o autor, transformou Paranhos e seu “evangelho” em paradigma em relações exteriores de um país.