Obra que apresenta a lógica e as conseqüências da Revolução Industrial. Não falta aqui a análise dos desdobramentos sociais e culturais da mais significativa mudança nos modos de produção econômica da história moderna. O estudo de Mantoux tornou-se uma referência obrigatória a todos que pretendem conhecer as múltiplas e contraditórias determinações do capitalismo.
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Sétimo volume da Coleção Revoluções do Século XX, dirigida pela profa. Emilia Viotti da Costa, A revolução salvadorenha foi escrito por Tommie Sue-Montgomery e Christine Wade, profas. dras. de História da Universidade Estadual da Geórgia (EUA). Menor país da América Latina, El Salvador viveu desde sua Independência sob várias oligarquias, às vezes aliadas ao Exército, que recorreram à violência para ocupar as terras comunitárias a fim de promover a cultura de exportação do café. Políticas reformistas tentaram, por vezes, conter os movimentos oposicionistas. Após o fraudulento pleito de 1977, sindicatos, organizações populares, Comunidades Eclesiais de Base e partidos políticos de oposição aglutinam-se na Frente Farabundo Marti para a Libertação Nacional (FMLN) e combateram por mais de uma década o governo apoiado pelos Estados Unidos. Depois da morte de 75 mil salvadorenhos e da migração de 20% da população nativa, uma "revolução negociada" pôs fim ao regime autoritário e "conduziu o país a uma democraria pacífica, que realizou eleições livres e justas pela primeira vez em 1992".
Sexto volume da Coleção As Revoluções do Século XX, dirigida pela profa. Emilia Viotti da Costa, A revolução icaragüense foi escrito por Matilde Zimmermann, profa. dra. de História Latino-americana da Faculdade Sarah Lawrence, em Nova York. O livro aborda a ascensão e queda da Revolução Nicaragüense, que derrotou em definitivo, em 19 de julho de 1979, o governo de Anastazio Somoza, a mais longa ditadura vigente na América Latina. Lastreada em ampla organização popular -- uma revolução social genuína, segundo a autora --, foi organizada e dirigida por Carlos Fonseca, comandande da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), neutralizou o aparato repressivo do Estado e chegou ao poder, enfrentando em seguida a oposição da Guarda Nacional e de setores da burguesia que se aliaram aos Estados Unidos para a contra-ofensiva.
Dirigida pela historiadora Emília Viotti da Costa, A Revolução Iraniana é o 10º volume da Coleção Revoluções do Século 20. No fim de 1978, as ruas de várias cidades do Irã enchiam-se de manifestantes que reclamavam o fim do governo, uma monarquia encabeçada pelo xá Mohammed Reza Pahlevi. A ação repressiva do Exército e da polícia, fiéis ao regime, não conseguia deter a determinação dos manifestantes, massacrados às centenas, na evolução de um processo revolucionário que se baseava nos ensinamentos de um personagem religioso do século VII, o profeta Maomé. Ao qualificarmos de "iraniana" uma revolução que o mundo se acostumou, ideologicamente, a chamar de "islâmica", sublinhamos suas múltiplas raízes históricas e políticas, que o obscurantismo "racionalista" pretende ocultar mediante uma simplificação absoluta, posta, atualmente, a serviço de uma cruzada mundial contra o "terrorismo islâmico, último álibi político-ideológico do velho imperialismo capitalista”.
Este é o oitavo volume da coleção Revoluções do século 20, dirigido pela historiadora Emilia Viotti da Costa. "O momento de desencadeamento do processo revolucionário começou duas décadas antes de 1952, quando a derrota dos bolivianos na Guerra do Chaco (1932-1935), provocou um contínuo de crises governamentais ao lado do fortalecimento dos sindicatos e partidos ligados às forças sociais operárias, populares e da pequena burguesia. Os primeiros anos após a vitoriosa insurreição de massas de 1952 são marcados por importantes medidas revolucionárias, como a nacionalização da grande mineração, a reforma agrária e a criação da Central Obrera Boliviana. Os limites do avanço das medidas econômicas de ruptura, marcados por intensa luta política e ideológica entre os setores reformistas e revolucionários, determinarão os limites da própria revolução. A classe operária avançou as reformas econômicas muito além das perspectivas propostas pelo MNR e alcançou como classe um grau superior de organicidade, com a consolidação da COB como a principal instituição política do país.. O legado histórico da revolução de 11952 permitirá por intermédio da COB que no longo período militar entre 1964 e 1982, e posteriormente principais demandas populares por democracia e direitos elementares de sobrevivência permanecessem vivas nos dias que se seguem."
O oitavo volume da Coleção Revoluções do Século XX, dirigido por Emília Viotti da Costa, apresenta um panorama histórico com ampla base factual da guerra e da revolução vietnamitas, "que representam um dos mais significativos acontecimentos históricos contemporâneos. Mais do que uma descolonização acidentada, em seu conjunto se trata de um trabalho de mobilização popular para a resistência ao fascismo do regime de Vichy, ao militarismo japonês, à potência colonial francesa, à superpotência norte-americana e para a transformação social. O conflito do Vietnã foi também um elemento fundamental no desgaste do império americano. A história do Vietnã no século XX é a história de uma luta anticolonial pela independência nacional, de uma revolução socialista e de várias guerras de projeção internacional. É notável como um pequeno país pôde ter se tornado pivô da política mundial e sobrevivido em meio às mais complexas alterações das alianças. Mas, além disso, o país também é destaque por ser um dos regimes socialistas que sobreviveram ao colapso da União Soviética, sua aliada e protetora, com um Partido Comunista ainda no poder".