Sexto volume da Coleção As Revoluções do Século XX, dirigida pela profa. Emilia Viotti da Costa, A revolução icaragüense foi escrito por Matilde Zimmermann, profa. dra. de História Latino-americana da Faculdade Sarah Lawrence, em Nova York. O livro aborda a ascensão e queda da Revolução Nicaragüense, que derrotou em definitivo, em 19 de julho de 1979, o governo de Anastazio Somoza, a mais longa ditadura vigente na América Latina. Lastreada em ampla organização popular -- uma revolução social genuína, segundo a autora --, foi organizada e dirigida por Carlos Fonseca, comandande da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), neutralizou o aparato repressivo do Estado e chegou ao poder, enfrentando em seguida a oposição da Guarda Nacional e de setores da burguesia que se aliaram aos Estados Unidos para a contra-ofensiva.
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Indispensável, esta obra retrata os dez anos da Revolução Francesa à luz das mais recentes descobertas e interpretações da pesquisa historiográfica. O autor, considerado a maior autoridade mundial na história do acontecimento que marcou a passagem para a era atual, coloca em perspectiva as versões tradicionais dos fatos da época e levanta novos questionamentos para as gerações atuais.
O mais recente título da coleção Revoluções do Século XX apresenta ao leitor o movimento de maior importância da história recente de Portugal. Mais conhecida como a Revolução dos Cravos, o levante iniciado em 25 de abril de 1974 pôs um fim ao regime de António Salazar, responsável por uma das mais duradouras ditaduras que se tem notícia no mundo ocidental.
Dirigida pela historiadora Emília Viotti da Costa, A Revolução Iraniana é o 10º volume da Coleção Revoluções do Século 20. No fim de 1978, as ruas de várias cidades do Irã enchiam-se de manifestantes que reclamavam o fim do governo, uma monarquia encabeçada pelo xá Mohammed Reza Pahlevi. A ação repressiva do Exército e da polícia, fiéis ao regime, não conseguia deter a determinação dos manifestantes, massacrados às centenas, na evolução de um processo revolucionário que se baseava nos ensinamentos de um personagem religioso do século VII, o profeta Maomé. Ao qualificarmos de "iraniana" uma revolução que o mundo se acostumou, ideologicamente, a chamar de "islâmica", sublinhamos suas múltiplas raízes históricas e políticas, que o obscurantismo "racionalista" pretende ocultar mediante uma simplificação absoluta, posta, atualmente, a serviço de uma cruzada mundial contra o "terrorismo islâmico, último álibi político-ideológico do velho imperialismo capitalista”.
O autor examina os três grandes ciclos de atividade radical: a fase de formulação do grande horizonte radical - representado pela obra de González Prada, Haya de la Torre e Mariátegui; a forja do campesinismo contemporâneo e sua correspondente tentativa de longa marcha armada, representada pela geração do agrarista trotskista Hugo Blanco Galcós e do "aprista rebelde" Luis de la Puente Uceda; e o ciclo constituído por três projetos que aspiravam estabelecer no mundo rural andino as bases da sua própria versão de nação pós-oligárquica: a "revolução militar" do general Juan Velasco Alvarado, a "nova esquerda" pós-guerrilheira e a "guerra popular" senderista encabeçada por Abimael Guzmán Reynoso.
Sétimo volume da Coleção Revoluções do Século XX, dirigida pela profa. Emilia Viotti da Costa, A revolução salvadorenha foi escrito por Tommie Sue-Montgomery e Christine Wade, profas. dras. de História da Universidade Estadual da Geórgia (EUA). Menor país da América Latina, El Salvador viveu desde sua Independência sob várias oligarquias, às vezes aliadas ao Exército, que recorreram à violência para ocupar as terras comunitárias a fim de promover a cultura de exportação do café. Políticas reformistas tentaram, por vezes, conter os movimentos oposicionistas. Após o fraudulento pleito de 1977, sindicatos, organizações populares, Comunidades Eclesiais de Base e partidos políticos de oposição aglutinam-se na Frente Farabundo Marti para a Libertação Nacional (FMLN) e combateram por mais de uma década o governo apoiado pelos Estados Unidos. Depois da morte de 75 mil salvadorenhos e da migração de 20% da população nativa, uma "revolução negociada" pôs fim ao regime autoritário e "conduziu o país a uma democraria pacífica, que realizou eleições livres e justas pela primeira vez em 1992".