Este livro nos oferece um amplo painel das instituições e dos grandes problemas dos séculos XII, XIII e XIV, decisivos para toda a cultura moderna. Neste quadro, as universidades mostram-se particularmente sensíveis e estratégicas, sobretudo quando tomadas em sua diferenciação e relacionadas com os acontecimentos cruciais e os suportes do poder político da época. A obra de Verger abre um caminho que permite ao leitor retornar à fonte constitutiva e originária das universidades modernas.
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Charle & Verger apresentam um estudo da história das universidades que abrange desde o seu nascimento na alta Idade Média até o período atual. Isso lhes permite analisar o período revolucionário do século XVIII, as transformações das universidades pelo impacto do desenvolvimento científico do século XIX e as mudanças que vieram após a Segunda Guerra Mundial. Sem nunca perder de vista a correlação dessa história com o desenvolvimento econômico, político e social, o estudo de Charle & Verger utiliza a reconstrução dessa trajetória para pensar os caminhos da universidade contemporânea.
Esta coletânea de artigos resume quase 50 anos de reflexões de Cristovam Buarque sobre a universidade. Nos 36 textos, escritos entre 1966 e 2013, é possível acompanhar o amadurecimento das ideias do atual senador da República, ex-professor e reitor da Universidade de Brasília (UnB), desde os tempos de estudante.
Luis Antônio Cunha apresenta uma análise histórico-sociológica do ensino superior nos primeiros anos do regime autoritário (1964-1968), revelando aspectos inéditos das mudanças efetuadas na época - a face modernizante da implantação de modelos norte-americanos, ao lado, é claro, do retrocesso político e educacional trazido pelo novo regime.
Luiz Antônio Cunha estuda a origem e o desenvolvimento do ensino superior no Brasil, desde os "cursos de artes", abertos pelos jesuítas no século XVI, até a institucionalização do regime universitário, na era Vargas. Concebendo a universidade como um modo de organização do ensino superior, o foco da obra recai sobre a função desempenhada por esse grau de ensino na inculcação do saber dominante em cada momento.
Luis Antônio Cunha reconstrói o processo de transformação do ensino superior no Brasil no período de 1954-1954, em suas determinações sociais e econômicas. Ao lado dos aspectos morfológicos do ensino superior no período (expansão, integração e modernização), o autor explicita a consciência dos agentes envolvidos com esse processo de transformação, particularmente o Estado, os professores e os estudantes, estes últimos organizados por entidades como a SBPC e o sistema UNE/UEEs/DCEs/DAs.