Esta coletânea de artigos resume quase 50 anos de reflexões de Cristovam Buarque sobre a universidade. Nos 36 textos, escritos entre 1966 e 2013, é possível acompanhar o amadurecimento das ideias do atual senador da República, ex-professor e reitor da Universidade de Brasília (UnB), desde os tempos de estudante.
A obra abarca artigos juvenis, como o discurso de formatura em que Buarque defende a “universidade engajada”, durante o regime militar, produções como “Universidade libertadora”, em que, já professor e reitor da UnB, propõe uma instituição que recupere a velocidade na formulação de ideias, além de textos como “A cor da elite”, em que o senador reflete sobre cotas sociais e raciais.
O artigos apresentam uma série de questionamentos e propostas para “arejar” o ambiente universitário e aprofundar o diálogo com os desafios contemporâneos. Críticos e afirmativos, os textos defendem a reforma da universidade, apesar de todas as barreiras: “A universidade precisa mudar radicalmente, ser refundada, mas a reforma não poderá ser importada sem o consentimento da comunidade, nem será feita a partir do seu interior, porque não contará com o apoio da comunidade acadêmica”, escreve Buarque.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
Este trabalho é o resultado de uma reflexão madura sobre essa experiência e destaca-se pelo seu caráter crítico e apresentação de respostas concretas às grandes questões levantadas: o destino da universidade, a universidade prisioneira, a educação da universidade brasileira, a universidade para a crise, a universidade tridimensional, a invenção da universidade e um dicionário da crise universitária, recebendo especial atenção a questão da ética na universidade.
Luis Antônio Cunha apresenta uma análise histórico-sociológica do ensino superior nos primeiros anos do regime autoritário (1964-1968), revelando aspectos inéditos das mudanças efetuadas na época - a face modernizante da implantação de modelos norte-americanos, ao lado, é claro, do retrocesso político e educacional trazido pelo novo regime.
Luis Antônio Cunha reconstrói o processo de transformação do ensino superior no Brasil no período de 1954-1954, em suas determinações sociais e econômicas. Ao lado dos aspectos morfológicos do ensino superior no período (expansão, integração e modernização), o autor explicita a consciência dos agentes envolvidos com esse processo de transformação, particularmente o Estado, os professores e os estudantes, estes últimos organizados por entidades como a SBPC e o sistema UNE/UEEs/DCEs/DAs.
Este livro nos oferece um amplo painel das instituições e dos grandes problemas dos séculos XII, XIII e XIV, decisivos para toda a cultura moderna. Neste quadro, as universidades mostram-se particularmente sensíveis e estratégicas, sobretudo quando tomadas em sua diferenciação e relacionadas com os acontecimentos cruciais e os suportes do poder político da época. A obra de Verger abre um caminho que permite ao leitor retornar à fonte constitutiva e originária das universidades modernas.
Estudo de avaliação dos impactos causados pela instalação da UNESP nos municípios. Bovo demonstra o funcionamento da universidade como fator de dinamismo econômico e social, além de sua transformação em pólo prestador de serviços à comunidade, principalmente na área de saúde.