FILOSOFIA DA PRAXIS E UTOPIA CONCRETA
Ernst Bloch, o filósofo maldito do marxismo, vem aos poucos sendo resgatado das sombras a que foi relegado pelos mecanicistas e pelos dogmáticos. O pensador de O espírito da utopia é examinado desde a sua formação, fortemente marcada pelo neokantismo e pelo pessimismo do final do século XIX, até a afirmação de suas próprias teses, inspiradas em Hegel, Marx e Nietzsche.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
Ernst Bloch é o filósofo marxista que mais explorou a dimensão teológica do processo histórico, seguindo uma trilha aberta por Hegel. Este livro de Arno Münster busca, nas primeiras obras de Bloch, a essência da mística e da utopia e o sentido dos valores religiosos e científicos. O autor recorre aos diálogos que cruzam o pensamento de Bloch com os diálogos neokantianos, os de Simmel, Lukács, Bergson e Dilthey. O leitor tem, desse modo, um panorama geral do processo de constituição do pensamento de Ernst Bloch.
Estudo básico sobre Cláudio Manuel da Costa. O autor elabora uma avaliação precisa do contexto literário arcádico no país e uma análise original da obra do poeta mineiro.
O objetivo do historiador francês Georges Minois é reencontrar as maneiras como o ser humano utilizou o riso ao longo da História. O humor, para o autor, é, portanto, um fenômeno que pode esclarecer, em parte, a evolução humana. O riso é uma das respostas fundamentais do ser humano perante o dilema da existência. Verificar como ele foi e é utilizado ao longo da História constitui o objetivo deste livro. Exaltar o riso ou condená-lo, para o autor, revela a mentalidade de uma época e sugere uma visão de mundo, podendo contribuir para esclarecer a própria evolução humana.
Peter Burke é um dos principais nomes da nova história britânica e especialista em história moderna européia. Neste volume, ele retorna às questões de método para apresentar as tendências recentes da prática historiográfica. Reunindo textos de alguns dos mais importantes historiadores contemporâneos, Burke oferece um painel geral das perspectivas e desafios do saber histórico do século XX.
Este livro não faz uma sinopse da Revolução Francesa. Foi escrito como um ensaio que não busca resumir o que se conhece sobre o tema, mas sugerir dúvidas e interrogações.