As conseqüências éticas dos recentes avanços da biologia: esta é a questão central de Giorgio Prodi. Discutindo a biologia molecular, a engenharia genética e a nova biotecnologia. Prodi procura derivar premissas para analisar algumas das chamadas preocupações morais da modernidade: o aborto, os bebês de proveta, a xenogestação, a clonagem e a interferência genética para a cura de doenças. Essas análises apontam para a fundamentação de uma bioética.
Autor deste livro.
Um dos principais panfletos da esquerda mundial, O direito à preguiça marcou a crítica do comunismo à ética do trabalho e à alienação dos sujeitos através do advento do trabalho abstrato. Escrito em 1880, o livro teve sucesso imediato e sem precedentes. Esta versão traz, além da introdução de Marilena Chauí, um discurso de Lenin nos funerais de Lafargue, o testamento político do próprio e um artigo de Jean Jaurès.
Após o ocaso do marxismo ocidental, a filosofia da história foi aos poucos relegada a segundo plano. Essa é uma visão não compartilhada por Blackburn, que aqui procura recolocá-la na ordem do dia. Sua estratégia passa pela naturalização da história, pois, longe de considerar a natureza como simples pano de fundo para os atores humanos, Blackburn a reposiciona como força ativa que cria e consome a espécie humana. A natureza aparece, então, como a própria razão, graças à qual os homens se renovam e se destroem uns aos outros.
Como a fantasia está presente na arte? Em Mito e magia estão reunidos artigos e ensaios que refletem sobre o papel dos elementos fantásticos na literatura, na pintura e em outras manifestações culturais. Assim, a obra desvela a importância dos contos de fadas, das fábulas e das narrativas ficcionais que fazem uso do mítico para contar suas histórias.
Poucas ciências trabalham tanto com a mente quanto a Lógica. O autor não só explica em que ela consiste, como também percorre os seus meandros. Desvenda o que vem a ser inferência, dedução, indução e outras conceituações. Mostra, ainda, as diferenças entre a lógica clássica e a não-lógica, além de apresentar lógicas alternativas, como as polivalentes, a intuicionista e as relevantes.
Há muitas maneiras de enxergar o mundo que nos cerca. Entre o objeto em si mesmo e aquilo que nós vemos existe uma imensa distância, motivada pela complexidade dos níveis neuronais e moleculares - em parte conhecidos pela psicofisiologia e pela neurobiologia - e também por variações psicológicas e filosóficas. Neste livro, o autor, professor de Filosofia e História das Ciências na Faculdade de Medicina Necker, em Paris, propõe a biofilosofia como o caminho para que a biologia moderna reflita sobre as grandes questões da condição humana, entre elas, a capacidade do conhecimento daquilo que chamamos de realidade.