Discutindo conceitos fundamentais, como ideologia, significação e discurso, e analisando escolas que se aproximam das idéias de F. R. Leavis, o marxismo althusseriano, o pós-estruturalismo de Foucault e Derrida e o New Historicism, os autores defendem que existem importantes deficiências nas bases conceituais e nas implicações políticas e literárias da teoria literária contemporânea.
Autor deste livro.
Paul K. Feyerabend, um dos filósofos da ciência mais citados e controvertidos de nosso tempo, completou sua biografia em seu último mês de vida. Em um estilo límpido e vibrante, o autor evoca sua família, a ascensão do nazismo, a Segunda Guerra Mundial e cenas do teatro, da música lírica, dos trabalhos da filosofia da ciência, as mulheres de sua vida e suas relações com alguns dos intelectuais mais importantes deste século: Brecht, Wittgenstein e Popper.
Marramao discute o típico dualismo ocidental entre pensamento laico e religioso. A noção de secularização e secular, em especial, merece do autor um estudo aprofundado onde são reconstruídos contextualmente os deslocamentos semânticos e as extensões metafóricas pelos quais esta crucial e controversa noção veio a se transformar de terminus technicus, originariamente surgido no âmbito jurídico, em básico conceito teológico e de filosofia da história.
Este livro, cuja a influência para as décadas posteriores o transformou em clássico, aborda as noções de moralidade em relação ao sexo e ao casamento. Através de análise intercultural, o autor questiona os códigos que nos levam a ter determinadas atitudes - individuais, familiares e sociais - em relação ao sexo e ao casamento.
Russell defende uma nova moralidade, influenciado principalmente por importantes mudanças sociais da época, como o uso generalizado de contraceptivos e a emancipação feminina.
Poucas ciências trabalham tanto com a mente quanto a Lógica. O autor não só explica em que ela consiste, como também percorre os seus meandros. Desvenda o que vem a ser inferência, dedução, indução e outras conceituações. Mostra, ainda, as diferenças entre a lógica clássica e a não-lógica, além de apresentar lógicas alternativas, como as polivalentes, a intuicionista e as relevantes.
Ao apontar para o desespero como o pior dos males a atingir o homem, Kierkegaard edifica um estudo profundo, impiedoso, cruel até, das várias formas da luta do homem consigo próprio para a conquista da fé, que, ao final, se trata da conquista do próprio eu. "Ousarmos ser nós próprios, ousar-se ser um indivíduo, não um qualquer, mas este que somos" é o caminho proposto para busca dos "como" e dos "porquês" da existência humana. O que ele exige é que não se procure a fé e a verdade pelo abandono do humano, mas a conquista pelo mergulho do eu em sua própria transparência até ao poder que o criou.