Este trabalho multidisciplinar tem como principal preocupação a formação do professor. Por isso, focaliza as duas realidades básicas de que seu trabalho depende: o aluno e a escola. Reúne contribuições de especialistas de grandes universidades brasileiras, que apresentam idéias relevantes e inovadoras, em relação aos temas tratados. A sua ênfase reside na diversidade da clientela que usualmente acorre às novas escolas e nos problemas específicos daí decorrentes. A escola e a classe social, a importância dos gêneros para a educação e o problema do negro na escola brasileira estão entre os assuntos abordados. No seu conjunto, descreve e explica determinadas condições de trabalho, mas também oferece indicações valiosas para sua melhoria. Trata-se de um livro oportuno para a atualidade pedagógica brasileira e constitui leitura obrigatória para profissionais da educação e para todos os que reconhecem a necessidade de refletir sobre ela.
Autor de 3 livros disponíveis em nosso catálogo.
Os textos publicados nesta obra têm como tema central a formação de educadores, abordando problemas da atualidade e sinalizando para as tarefas emergentes que se irão impor ao Estado, à Universidade e aos profissionais do setor nos próximos anos e, em especial, no milênio que se inicia.
Centrados na relação escola-educador, os ensaios aqui reunidos visam discutir uma série de temas atuais ligados à área, entre os quais: a relação escola-sociedade, a alfabetização, a estrutura curricular, a pedagogia da qualidade e a relação oralidade-escrita. Dessa forma, a coletânea permite a avaliação de propostas e experiências recentes na política educacional.
A atualidade da perspectiva pedagógica do projeto iluminista é o assunto principal do trabalho de Carlota Boto. Trata-se de um retorno às origens da perspectiva educacional do Ocidente moderno, aos escritos de Rousseau, Diderot e Voltaire. A autora mostra como o projeto iluminista já adiantava questões que hoje estão na ordem do dia, como as funções do Estado e a estrutura das políticas públicas, e reatualiza a discussão sobre o caráter emancipatório dos processos educacionais.
Um ponto de virada na prática da educação infantil, esta obra do pedagogo tcheco Comenius foi o primeiro estudo a reconhecer a criança como um ser de necessidades e cuidados próprios. Escrito em 1632, o livro mostra como o modo de tratar a criança reflete na formação dos comportamentos e atitudes.
Berta Braslavsky relata a experiência de um projeto educacional pioneiro desenvolvido na região de Buenos Aires. Sua questão central é o papel desempenhado pela escola na alfabetização inicial. Fundamentando-se na psicologia sócio-histórico-cultural de Vigotsky, tal experiência desenvolveu um paradigma didático que revalorizou as funções da instituição. Contrariando os teóricos da desescolarização, o projeto educacional em questão mostra como a escola deve recuperar sua missão histórica de democratização da cultura.