O autor estuda o papel da Igreja Católica no Brasil, centrando-se especialmente em seu trabalho relacionado à educação feminina entre os séculos XIX e XX. Analisa o cotidiano das escolas femininas das irmãs de São José de Chamberry entre 1859 e 1919. Nessa perspectiva, acaba traçando o painel de um projeto modernizador do país pelas oligarquias, em que ganha sentido esse específico projeto pedagógico.
Autor deste livro.
O livro que agora se oferece à comunidade brasileira de educadores e historiadores da Matemática, e que sem dúvida será também de interesse para matemática e educadores em geral, reflete a imensa produção científica dos grupos de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática de Rio Claro. A abrangência dos temas e a profundidade de tratamento fazem deste livro uma importante referência na Educação Matemática.
Na década de 1920, algumas instituições organizaram-se com o intuito de legitimar a atuação de seus associados no campo educacional que estava se estruturando, como ocorreu com a Sociedade de Educação de São Paulo, que foi fundada com a finalidade de congregar membros do magistério em seus vários níveis, dos setores público e privado, com ideias e interesses comuns, tendo uma intensa atuação no cenário educacional do período. A obra pretende recuperar aspectos da criação e do funcionamento da Sociedade de Educação, seu papel e posição na estruturação do campo educacional. A partir deste estudo, veremos quais são as principais questões discutidas no âmbito da entidade e ainda quem eram seus membros.
Este livro debruça-se sobre a feminização da profissão de professora, buscando compreender como as pioneiras da profissão (São Paulo - fins do século XIX até a década de 1930) desafiaram as estruturas de desigualdade social e conquistaram um espaço de trabalho que se constitui espaço essencialmente feminino, cruzando definitivamente seus destinos com a Educação.
Abordagem do tema da educação e a relação teórica entre as idéias pedagógicas de Reich e Freud, inexplorado pelos comentadores de Reich, cuja preocupação primordial foram as questões terapêuticas da neurose. As preocupações de Reich com a educação e a política atravessam sua obra, buscando responder basicamente a: como emancipar a sociedade se os indivíduos que a constituem têm medo da liberdade? Como formar indivíduos autônomos, com capacidade crítica, pré-requisito de uma sociedade democrática? A resposta de Reich, reconstituída minuciosamente pela autora, desde a fase inicial próxima de Freud até o seu afastamento da psicanálise e a elaboração da teoria da economia sexual, é uma educação das crianças menos repressiva sexualmente, vista como uma possibilidade para a profilaxia das neuroses, resultando numa sociedade mais saudável.
Esta é uma das obras mais substantivas de Bertrand Russel, um dos grandes inovadores da educação nas primeiras décadas do século 20. No livro, publicado pela primeira vez em 1926, o filósofo defende o acesso universal de meninas e meninos à educação, abre um debate sobre a diferença entre a educação do caráter e a educação para o conhecimento e volta à questão da supremacia do estudo da ciência útil sobre o estudo dos clássicos: “Deve a educação, o quanto antes, transformar-se em instrução técnica para ofícios ou profissões liberais?”, pergunta.