Edição de poemas e prosa de Cruz e Souza - um dos principais poetas do simbolismo brasileiro -, antes dispersos em diversos periódicos. A obra é acopanhada de um estudo crítico que apresenta o lugar dessa produção no cenário da literatura brasileira.
Autor deste livro.
Apesar de ter ganho o prêmio de poesia da Academia Brasileira de Letras em 1937, Magma, de João Guimarães Rosa, ficou inédito, por vontade do autor, até 1997, quando foi publicado postumamente. Mesmo reconhecendo, como o próprio Rosa, o estatuto de obra menor dessa única incursão do magistral autor de Grande sertão: veredas no terreno da lírica, Maria Célia Leonel, professora da UNESP, Campus de Araraquara, percebeu e pôs-se a estudar, de maneira cuidadosa e original, a importância dos poemas de Magma na germinação da prosa poética do ficcionista, sobretudo de Sagarana, sua primeira publicação.
As idéias de José Lins do Rego, Mário Filho e Nelson Rodrigues expressas por meio de um discurso acalorado que identifica o futebol como um dos elementos mais importantes na construção do imaginário popular do que significa ser brasileiro. Os textos desses escritores são documentos históricos por mobilizarem as atenções de uma época e participarem do processo de construção da identidade nacional. Com base na análise de suas crônicas publicadas em jornais e revistas, o livro revisita o passado, verifica como ele ecoa no presente e traça elos entre o futebol e a brasilidade.
Verifica o que pensavam sobre poesia os primeiros poetas brasileiros e como eles expuseram as suas idéias. Estimula o leitor a compreender melhor o contexto da produção poética colonial. Inclui uma antologia de poemas, prefácios, prólogos e dedicatórias de Bento Teixeira, Gregório de Matos, Manuel Botelho de Oliveira e Cláudio Manuel da Costa, entre outros poetas do período.
A autora põe em evidência a epopéia em prosa como gênero misto, como o mais misto dos gêneros, ainda assim gênero, que se distingue do romance, tanto do que a precede, o de cavalaria, quanto do que a sucede, o da generalidade que cavalga esse nosso século XIX.
Falando de Perrault e dos Contos da Mamãe Gansa, a autora permite entrever os significados morais e pedagógicos que os estruturam, os quais aparecem quando são analisadas as funções femininas na estrutura narrativa. Princesas, bruxas e fadas figuravam na ideologia familiar burguesa que então se consolidava, e isso explica parte da aceitação desses contos em todos os países do Ocidente.