Nascido em Berlim em 1915 e vivendo nos Estados Unidos desde 1940, Albert O. Hirschman é um dos maiores economistas da atualidade. Neste livro, publicado originalmente na Itália, ele narra sua riquíssima biografia e faz um apanhado de suas idéias a partir das perguntas formuladas por três entrevistadores. Tendo deixado a Alemanha aos dezoito anos, fez seus estudos universitários na França e, em seguida, na Inglaterra e na Itália. Militante antifascista, esteve no front durante a Guerra Civil Espanhola e, mais tarde, alistou-se no exército francês, ajudando a expatriar os perseguidos políticos da França ocupada pelos alemães. Obrigado a partir para os Estados Unidos, tornou-se voluntário de guerra americano, primeiro na África e depois na Itália. Finda a guerra, lecionou em algumas das maiores instituições universitárias americanas, de Yale à Columbia University, de Harvard ao Institute for Advanced Studies de Princeton.
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O autor, um dos fundadores do Partido do Trabalho da atual Rússia, descreve as mudanças que vêm ocorrendo naquele país, depois do advento da perestroika e da glasnost. Fornecendo informações e análises objetivas sobre essa situação, mostra como a velha nomenklatura se transforma na nova burguesia russa.
Maurício Tragtenberg nos legou uma vasta obra que trata de temas históricos, sociológicos, políticos, educacionais, entre outros. Seus textos expressam um compromisso militante e uma perspectiva política crítica à sociedade capitalista e às concepções autoritárias sobre o socialismo. Escritos em linguagem simples, são textos de denúncia que estabelecem o diálogo com os operários e os excluídos do sistema de ensino formal, em especial a universidade.
Pelo seu próprio papel questionador dos contextos sociais em que todo ser humano está inserido, a sociologia é uma ciência que recebe as mais diversas críticas, sendo acusada, por exemplo, de alienação de sérios problemas sociais ou de tratá-los de maneira excessivamente abrangente ao se valer de outras áreas do conhecimento. Nesta coletânea de artigos, Giddens, professor titular de Sociologia na Universidade de Cambridge, Inglaterra, sai em defesa de seu campo de conhecimento. Explica o que vem a ser uma ciência social e analisa as obras de Augusto Comte e Jürgen Habermas, entre outros sociólogos de renome.
São recentes as preocupações de diferentes disciplinas e áreas do conhecimento em relação a questões que envolvem o corpo. Esta coletânea de escritos de pesquisadores brasileiros e europeus escolhe o corpo feminino como objeto particular para uma análise aprofundada de suas diferentes representações no discurso médico, legal, religioso, midiático, cotidiano, artístico e literário. Rastreando as concepções acerca do corpo da mulher desde a Grégia antiga, passando pelo Renascimento, até a sensualidade feminina presente nas festas populares do Rio de Janeiro, os onze escritos abarcam séculos de uma história feita de repressão, silêncio e resistência.
O início dos anos 1980, em especial os períodos compreendidos pela era Reagan e pela era Tatcher, assinala um retumbante retorno ao liberalismo. Velhos dogmas voltam ao primeiro plano da ideologia econômica, retomando seu prestígio, tendo o princípio do livre-mercado como o único mecanismo eficiente de regulação. São passados em revista temas como: o período keynesiano, as novas correntes liberais, as teorias do mercado sem crises, o Estado-providência, o corporativismo, o desemprego, a depreciação do trabalho e as dificuldades dos países em desenvolvimento.