São recentes as preocupações de diferentes disciplinas e áreas do conhecimento em relação a questões que envolvem o corpo. Esta coletânea de escritos de pesquisadores brasileiros e europeus escolhe o corpo feminino como objeto particular para uma análise aprofundada de suas diferentes representações no discurso médico, legal, religioso, midiático, cotidiano, artístico e literário. Rastreando as concepções acerca do corpo da mulher desde a Grégia antiga, passando pelo Renascimento, até a sensualidade feminina presente nas festas populares do Rio de Janeiro, os onze escritos abarcam séculos de uma história feita de repressão, silêncio e resistência.
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Para proporcionar a compreensão do sentido das ações com as quais o FMI enfrentou estas crises, este livro oferece uma avaliação abrangente, apoiada sobre economia, sociologia, política e sobre analistas que, amplificados pelos meios de comunicação em que escrevem, permanecem atentos à atuação do Fundo. O objetivo é desvelar as perspectivas sustentadas por interesses que, embora dispersos na sociedade global, orientam os rumos do desenvolvimento dessa sociedade de forma inexorável, criando expectativas e reforçando o comportamento de atores sociais e agentes econômicos.
Este livro mostra como Kelsen ocupa um lugar fundamental não só no estudo de direito de Bobbio, mas também em sua teoria política. O filósofo italiano confessa que deve a ele ser um defensor da chamada concepção processual da democracia, vinculada à idéia proposta por Schumpeter de como a competição entre as elites as leva a tomarem o poder por meio de eleições livres. Formulada pelo jurista austro-norte-americano Hans Kelsen, a idéia de Teoria Pura do Direito, que exclui do Direito quaisquer referências estranhas, especialmente aquelas de cunho sociológico e axiológico (os valores), consideradas áreas de estudo da Sociologia e da Filosofia, é discutida neste livro pelo historiador do pensamento político Norberto Bobbio (1909-2004).
A autora analisa o anti-semitismo deflagrado na II Guerra Mundial, esmiuçando seus agentes, motivos e desdobramentos, como o surgimento do sionismo e a criação do Estado de Israel, dando ênfase aos conflitos árabe-israelenses e ao colonialismo judeu na Palestina.
Promotor de Justiça do Estado, Paulo César Corrêa Borges faz um profundo estudo informativo e crítico sobre o crime organizado. Após definir o problema a partir de diferentes perspectivas e analisar as diversas organizações criminosas do Brasil e do estrangeiro, o autor reexamina o papel que o Ministério Público deve desempenhar nesse âmbito e sugere aperfeiçoamentos legislativos e jurídicos que possam municiar governos e sociedade civil em sua resposta ao constante e brutal desafio que enfrentam.
Esta obra faz uma crítica à execução da medida socioeducativa em meio aberto liberdade assistida, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente. Segundo argumentação teórica, lastreada em pesquisa empírica nos processos de ato infracionnal, "a intervenção judicial não garante o acesso dos adolescente à plena cidadania, uma vez que não visa à superação da exclusão social e das condições precárias de cidadânia - o que, de acrodo com o documento legal, deveria ser a finalidade da medida". Trata-se de processo de normalização em que a intervenção estatal se resume à vigilância dos indivíduos e das famílias, até que o adolescente seja reinserido nos aparelhos disciplinares da escola, da empresa e da família normalizada. "Se isso não correr, o resultado da medida acaba por ser o registro da história de vida do delinqüente juvenil, à disposição dos aprelhos de repressão criminal".