Neste livro, já clássico, Cassirer procura detectar a unidade e coerência da obra de Rousseau, na qual muitos comentadores identificam contradições internas inelimináveis. Através do confronto do pensamento do filósofo genebrino e de seus interlocutores, o autor alcança um retrato rigoroso e fascinante de um dos mais influentes sistemas filosóficos ocidentais. Esta edição é enriquecida por um prefácio e um posfácio de Peter Gay em que se avalia o estado atual do debate sobre Rousseau.
Autor deste livro.
Monk & Raphael montam um painel geral da história da Filosofia, no qual os autores mais influentes são analisados pelos comentadores de maior prestígio em cada área. O objetivo desta coleção é, assim, apresentar ao leitor o pensamento dos principais nomes da Filosofia, por meio de textos ao mesmo tempo rigorosos, elucidativos e concisos. A estratégia aqui é concentrar as análises nos eixos básicos que articulam as obras em questão. Dessa forma, cada filósofo é introduzido pela elucidação de suas principais posições.
A coleção Nomes de Deuses origina-se de um programa de entrevistas da Rádiotelevisão belga RTBF Liège, realizado durante os dois últimos anos da década passada, por Edmond Blattchen. O programa, de grande audiência e influência na Bélgica, tinha como objetivo trazer a público o debate sobre assuntos acadêmicos, como filosofia, religião e ciência, por meio de entrevistas com personalidades ligadas ao tema. A Editora UNESP e a UEPA selecionaram oito dessas entrevistas para a sua publicação.
Os artigos que compõem esta coletânea foram publicados entre 1969 e 2005, e têm uma temática persistente: a da vida cotidiana e comum que a filosofia não pode nem deve trair se não quer converter-se em mero jogo de palavras. Para o autor, o pirronismo repensado e rearticulado conforme a linguagem e os problemas filosóficos da contemporaneidade, preserva, no entanto, total consonância com a inspiração original do pirronismo histórico e a mensagem da Sképsis grega continua plenamente atual, respondendo às necessidades filosóficas também de nosso tempo. São abordados: o conflito das filosofias, a filosofia e a visão comum do mundo, oceticismo e o mundo exterior, o ceticismo e a argumentação, a verdade, o realismo e o ceticismo, o ceticismo pirrônico e os problemas filosóficos,a autocrítica da razão no mundo antigo,o empirismo e o ceticismoe o argumento da loucura.
O ponto de partida da teoria da recursão consiste em analisar de maneira conceitual, em termos matematicamente precisos, as noções intuitivas de algoritmo e função algorítmica. Norteia a investigação lógica de nosso tempo e foi alvo de estudos de lógicos e matemáticos como Gödel, Turing, Kleene e Rosser, entre outros do mesmo calibre. Este livro, que preenche uma lacuna na literatura especializada em língua portuguesa e que, segundo Newton da Costa, tende a “se tornar um clássico entre nós”, oferece uma visão clara do que se faz atualmente em um terreno dos mais interessantes e significativos deste campo.
Filosofia e lingüística interagem ao longo deste livro. Inicialmente, são analisados Teeteto e Crátilo, diálogos de Platão. Em seguida, o estudo recai sobre o Curso de lingüística geral, de Ferdinand de Saussure. Ensaístas como Deleuze, Nietzsche, Hegel, Marx, Husserl e Merleau-Ponty também são ponto de referência para discutir qual é e como funciona a relação entre as palavras e as coisas. A obra ensina, acima de tudo, a duvidar de respostas fáceis e prontas, pois considera a filosofia a ciência da dúvida por excelência.