O ponto de partida da teoria da recursão consiste em analisar de maneira conceitual, em termos matematicamente precisos, as noções intuitivas de algoritmo e função algorítmica. Norteia a investigação lógica de nosso tempo e foi alvo de estudos de lógicos e matemáticos como Gödel, Turing, Kleene e Rosser, entre outros do mesmo calibre. Este livro, que preenche uma lacuna na literatura especializada em língua portuguesa e que, segundo Newton da Costa, tende a “se tornar um clássico entre nós”, oferece uma visão clara do que se faz atualmente em um terreno dos mais interessantes e significativos deste campo.
Autor deste livro.
Nos textos que compõem esta obra, Jürgen Habermas analisa a relação entre teoria e práxis no contexto das sociedades modernas, surgidas do desenvolvimento de uma “civilização cientifizada”. Com base na perspectiva dessa relação, ele examina criticamente os efeitos colaterais reificantes da racionalização social sobre o cotidiano dos sujeitos.
Este livro traz textos produzidos em diferentes circunstâncias, a partir de 1969, com a finalidade de permitir o acesso, por etapas sucessivas, à evolução do pensamento de Georges Lukács. Em vez de produzir uma monografia no sentido rigoroso do termo, o autor preferiu estudar a obra de Lukács por segmentos sucessivos, desenhando inicialmente um mapa global para, en seguida, fazer análises mais detalhadas das principais obras.
Monk & Raphael montam um painel geral da história da Filosofia, no qual os autores mais influentes são analisados pelos comentadores de maior prestígio em cada área. O objetivo desta coleção é, assim, apresentar ao leitor o pensamento dos principais nomes da Filosofia, por meio de textos ao mesmo tempo rigorosos, elucidativos e concisos. A estratégia aqui é concentrar as análises nos eixos básicos que articulam as obras em questão. Dessa forma, cada filósofo é introduzido pela elucidação de suas principais posições.
Em Contra os retóricos, aqui editado em grego e português, o filósofo antigo Sexto Empírico coloca em discussão uma das mais importantes pretensões de sistematização da linguagem entre os gregos, desde os sofistas: a Retórica. Paradigma dos céticos, ele ataca neste texto, um dos seis que integram a obra Contra os professores, os que professam a possibilidade de ensinar essa arte, argumentando, inclusive, que não se trata de “arte”.
Os ensaios reunidos neste volume tratam da diversidade e da mudança na cultura. Eles tentam mostrar que, enquanto a diversidade é benéfica, a uniformidade diminui nossas alegrias e nossos recursos (intelectuais, emocionais e materiais). Existem tradições poderosas contrárias a esse ponto de vista. Essas tradições podem até admitir a possibilidade de as pessoas organizarem suas vidas de várias maneiras; acrescentam, porém, que a variedade precisa ter limites. Esses limites, dizem elas, são constituídos pelas leis morais, que regulam as ações humanas, e pelas leis físicas, que definem nossa posição na natureza. Filósofos, desde Platão até Sartre, e cientistas, de Pitágoras a Monod, afirmaram possuir essas leis e reclamaram da variedade (de valores, de crenças e de teorias) que ainda permanecia.