DE FERENCZI A NICOLAS ABRAHAM E MARIA TOROK
Análise do percurso teórico, clínico e institucional de Nicolas Abraham e Maria Torok, desde suas leituras dos trabalhos de Sandor Ferenczi. O livro é extremamente inovador ao escolher como perspectiva de análise o Holocausto, elemento essencial para a compreensão da obra de Abraham e Torok, afirmando que este acontecimento histórico constitui um marco que separa o movimento psicanalítico em antes e depois de Auschwitz.
Autor deste livro.
Nesta ode ao processo criativo, David Bohm trata de sua importância para a ciência, a arte e a vida em geral. Ao longo do ensaio ele reflete sobre o que essencialmente incita nossa mente e procura compreender o contraste entre o pensamento mecânico e o pensamento criativo.
A coletânea reúne dois artigos sobre questões teóricas que datam de 1956, quando o autor era aluno de Fritz Heider, na Universidade do Kansas; dois verbetes do Dicionário de Psicologia que permaneceu em projeto; a palestra "Código de ética do psicólogo" que assinala sua integração nas atividades desenvolvidas com vistas à regulamentação da profissão. Os dois experimentos publicados a seguir haviam sido já divulgados quando de sua realização e o artigo "Ensino de psicologia" registra sua experiência como professor da disciplina. O volume se completa com os capítulos de sua inacabada História da Psicologia Contemporânea, correspondentes à primeira parte, intitulada Freud e as psicologias dinâmicas.
Livro que pretende oferecer ao leitor uma idéia bastante geral da literatura crítica acerca do behaviorismo. Ensaio introdutório preocupado em facilitar o trabalho dos interessados em melhor entender algumas das principais polêmicas que envolvem essa abordagem, baseadas em preceitos éticos, dimensões metodológicas, alegações filosóficas ou dissensões conceituais. Obra que caracteriza a crítica ao recuperar parte significativa da literatura científica publicada e reunindo-a sob critérios previamente enunciados. Apresenta algumas respostas de behavioristas a parte dessas críticas e acrescenta novas considerações sobre seu conteúdo e implicações a partir de alicerces internos do behaviorismo - daí um esboço de metacrítica.
É bem conhecida a afirmação de Dostoiévski sobre os poderes relativos da literatura e da psicologia. Para ele, um psicólogo jamais alcançaria a eficácia do escritor: é na literatura que encontramos um retrato acurado da mente. Mas mesmo para aqueles que reivindicam superioridade para um desses dois pólos uma coisa é certa: psicologia e literatura partilham uma ampla fronteira e guardam inter-relações significativas Essa convivência ao mesmo tempo conflituosa e complementar é estudada por Dante Moreira Leite em vários de seus ângulos. Neste conhecido e influente ensaio, ênfase particular é dada à questão da criatividade, à avaliação de vertentes psicologistas (junguiana, psicanalítica etc.) da análise literária e aos processos psicológicos associados à leitura e ao autor.
Este quarto livro da Série Dante Moreira Leite reúne um número expressivo dos escritos esparsos do autor que não haviam sido ainda recolhidos é é dedicado aos problemas da educação. Entre os inéditos, significativos são os capítulos concluídos de sua História da psicologia contemporânea, que estão ao lado de dos texto de Psicologia diferencial (1966,1986), de artigos e ensaios esparsos sobre educação, de dois experimentos já publicados, dois artigos teóricos sobre psicologia, de sua contribuição ao simpósio "A situação atual da Psicologia no Brasil" e da primeira parte do texto inédito Freud e as psicologias dinâmicas. Encontram-se também aqui artigos escritos para as revistas Pesquisa e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, Atualidades Pedagógicas e Ciência e Cultura, bem como a colaboração do autor nas atividades organizadas pela Associação Brasileira de Psicólogos e pela Sociedade de Psicologia de São Paulo para a regulamentação da profissão.