Os organizadores desta obra, os historiadores reuniram artigos, ensaios e depoimentos de pesquisadores, militantes e contemporâneos do líder político, além de textos do próprio Marighella, até hoje de difícil acesso. Os artigos destacam a coragem pessoal, a capacidade de liderança, a integridade, a generosidade política e pessoal de Marighela, sem no estanto mistificá-lo, procurando sempre incorporar criticamente o seu legado político.
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Os autores se interessam em analisar e discutir questões sobre Che Guevara, como: seus valores, seus ideais, suas propostas e seus sonhos. Com base nessa análise, procuram compreender que causas defendia, como vislumbrava a sociedade idealizada e emancipada. Mais que uma biografia, o livro relata a trajetória de Guevara e seu legado, presente nos movimentos sociais que vêm se consolidando desde o fim da década de 1970, como a Via Campesina, o Forum Social Mundial, entre outros.
"Este livro, publicado em 1987, lança luzes sobre as contradições e os conflitos da Nova Direita, suas idéias e valores, práticas e programas, procurando mostrar que essa forma de sentir, pensar e agir - a ideologia neoliberal em sua forma mais ousada - não é um raio em céu azul e aparece aqui como um dos atos de uma complexa tragédia, o projeto racionalista que tenta uniformizar a inarredável diversidade humana. Para John Gray, a Nova Direita parece encarnar um desses malfadados movimentos de auto-engano: constrói-se mentalmente um telos, destino fixo e certo para onde caminharia a humanidade e, a seguir, busca-se o modo de "acertar" os rumos, disciplinando-os. E o caminho, além de não ter retorno, tem percalços dolorosos. É uma avaliação dura, crítica, em alguns passos até mesmo demolidora. Significativamente, é assinada por alguém que durante muito tempo esteve alinhado com essa ideologia que agora ataca. Um aliado de Margareth Thatcher e de sua cruzada privatizante, "antiestatista". Mas não se trata de um panfleto, escrito por militante ou propagandista. Gray é um erudito pesquisador, um especialista em filosofia política liberal. Talvez isso seja suficiente para indicar ao leitor um pouco do muito que ganhará lendo este conjunto de ensaios, por vezes alarmistas e quase sempre alarmantes."
Este livro é o resultado de um conjunto de entrevistas com personalidades reconhecidamente bem-sucedidas. Por meio desses relatos, as ansiedades e mudanças provocadas por essa nova situação são analisadas com o intuito de discutir a noção de sucesso. Dessa forma, Ray Pahl procura abordar um conjunto de questões ligadas à teoria das motivações, à relação cultura política e, de forma geral, à chamada "história da vida privada".
Andando na contramão das tendências contemporâneas nas Ciências Políticas, Bobbio demonstra, neste livro, a atualidade da distinção entre esquerda e direita. O ponto de ruptura encontra-se na diversidade dos modos de encarar o problema da desigualdade social e de traçar seus diagnósticos e prognósticos. Com isto, desvela-se a permanência de antigos conflitos por trás de novas situações socioeconômicas.
A idéia básica que permeia Redes e cidades é fornecer amplo e generalizado quadro sobre o conceito de rede geográfica, cuja materialização e expressão mais completa é a rede urbana, tanto do ponto de vista histórico, como esta vai se organizando, historicamente, no caso brasileiro, em relação à rede de internet, expressão mais disseminada da articulação entre as novas tecnologias de informação e o cotidiano de pessoas e empresas, sem se esquecer do cotidiano do poder político, constituído pelos governos que regulam e regulamentam as relações sociais de produção. O panorama apresentado não tem, como objetivo, esgotar as análises sobre a temática mas, sobretudo, articular as características mais evidentes da rede urbana com as características das cidades em rede, com destaque para as metrópoles, salientando como exemplo São Paulo e alguns aspectos da rede urbana brasileira.