A idéia básica que permeia Redes e cidades é fornecer amplo e generalizado quadro sobre o conceito de rede geográfica, cuja materialização e expressão mais completa é a rede urbana, tanto do ponto de vista histórico, como esta vai se organizando, historicamente, no caso brasileiro, em relação à rede de internet, expressão mais disseminada da articulação entre as novas tecnologias de informação e o cotidiano de pessoas e empresas, sem se esquecer do cotidiano do poder político, constituído pelos governos que regulam e regulamentam as relações sociais de produção. O panorama apresentado não tem, como objetivo, esgotar as análises sobre a temática mas, sobretudo, articular as características mais evidentes da rede urbana com as características das cidades em rede, com destaque para as metrópoles, salientando como exemplo São Paulo e alguns aspectos da rede urbana brasileira.
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Livro que aborda, como tema central, a construção do conhecimento geográfico, centrada no método científico, e resgata a teoria do conhecimento na sua relação com a realidade objetiva. O autor explica a estruturação de três métodos: hipotético-dedutivo, dialético e enomenológico-hermenêutico e encaminha a discussão de conceitos, teorias e temas geográficos. Com linguagem clara e fluidez do texto, é possível uma leitura esclarecedora das reflexões relativas ao conhecimento científico e sobre fazer ciência.
O autor estuda a saúde pública na Primeira República, combinando elementos da história social do período com informações sobre o cotidiano das populações. As ações sanitárias aparecem como estreitamente vinculadas aos processos políticos que caracterizam o Brasil da República Velha. A implantação dos serviços sanitários é vista como dependente do padrão oligárquico e clientelista, vigente tanto no Estado de São Paulo quanto no município.
O que é felicidade? É possível medir o nível de felicidade das pessoas, comunidades e nações? Qual é a importância para as sociedades de ampliar o conhecimento acerca da felicidade, naturalmente perseguida pelo ser humano desde os tempos mais remotos? Nesta obra Bent Greve apresenta com notável competência os estudos mais recentes sobre o conceito e a medição da felicidade. Com uma abordagem múltipla do tema – filosófica, econômica, psicológica e sociológica – ele apresenta uma nova visão para a compreensão do conceito, especialmente relevante na era contemporânea.
"Este livro, publicado em 1987, lança luzes sobre as contradições e os conflitos da Nova Direita, suas idéias e valores, práticas e programas, procurando mostrar que essa forma de sentir, pensar e agir - a ideologia neoliberal em sua forma mais ousada - não é um raio em céu azul e aparece aqui como um dos atos de uma complexa tragédia, o projeto racionalista que tenta uniformizar a inarredável diversidade humana. Para John Gray, a Nova Direita parece encarnar um desses malfadados movimentos de auto-engano: constrói-se mentalmente um telos, destino fixo e certo para onde caminharia a humanidade e, a seguir, busca-se o modo de "acertar" os rumos, disciplinando-os. E o caminho, além de não ter retorno, tem percalços dolorosos. É uma avaliação dura, crítica, em alguns passos até mesmo demolidora. Significativamente, é assinada por alguém que durante muito tempo esteve alinhado com essa ideologia que agora ataca. Um aliado de Margareth Thatcher e de sua cruzada privatizante, "antiestatista". Mas não se trata de um panfleto, escrito por militante ou propagandista. Gray é um erudito pesquisador, um especialista em filosofia política liberal. Talvez isso seja suficiente para indicar ao leitor um pouco do muito que ganhará lendo este conjunto de ensaios, por vezes alarmistas e quase sempre alarmantes."
Este livro mostra como Kelsen ocupa um lugar fundamental não só no estudo de direito de Bobbio, mas também em sua teoria política. O filósofo italiano confessa que deve a ele ser um defensor da chamada concepção processual da democracia, vinculada à idéia proposta por Schumpeter de como a competição entre as elites as leva a tomarem o poder por meio de eleições livres. Formulada pelo jurista austro-norte-americano Hans Kelsen, a idéia de Teoria Pura do Direito, que exclui do Direito quaisquer referências estranhas, especialmente aquelas de cunho sociológico e axiológico (os valores), consideradas áreas de estudo da Sociologia e da Filosofia, é discutida neste livro pelo historiador do pensamento político Norberto Bobbio (1909-2004).