Uma história sociocultural do riso no medievo. O riso era, para a sociedade medieval, "bom remédio contra a opressão e um veículo de expressão de liberdade". Mas o que ele revela e oculta? Para responder a essa questão central, Macedo analisa os antecedentes do riso medieval nas culturas antigas, sua interpretação pela teologia, sua presença na iconografia e nos provérbios, além de seu papel na literatura edificante e na literatura aristocrática laica. Uma história das formas de resistência aparece, assim, por trás do riso.
Autor deste livro.
Coletânea de documentos sobre o mundo medieval organizados sistemática e cronologicamente a fim de estruturar um programa de história medieval. A escolha proporciona um panorama das situações socioculturais, econômicas e políticas do medievo. Os documentos são acompanhados de um aparato técnico que permite contextualizá-los.
Cobrindo o período que vai do século XVI ao século XX, os vários estudos apontam para a perspectiva da linguagem como rica fonte para os historiadores e oferecem significativas sugestões para os lingüistas. Mostram como numerosas batalhas foram travadas não apenas na linguagem, mas também sobre a linguagem. E, igualmente, indicam como a história das revoluções, das profissões, das nações, das revoluções entre os sexos é inseparável do papel da linguagem em definir, sistematizar, unificar e dividir.
Este livro não faz uma sinopse da Revolução Francesa. Foi escrito como um ensaio que não busca resumir o que se conhece sobre o tema, mas sugerir dúvidas e interrogações.
O autor vem preencher uma lacuna que ele próprio classifica de surpreendente: a ausência de estudos sobre o grande número de imigrantes não-europeus no Brasil. Trata-se de buscar as formas pelas quais esses imigrantes tentaram definir seu lugar dentro da identidade nacional brasileira e as relações a essas tentativas. Lesser examina o discurso das elites sobre a etnicidade não-européia no século XIX, as maneiras como os imigrantes sírios e libaneses manipularam esses discursos e, por fim, enfocando a imigração japonesa em massa no século XX, como a etnicidade e a economia de uniram para redefinir o que significava ser brasileiro.
"História da leitura descreve o ato da leitura, seus praticantes e os ambientes sociais em que estão inseridos, além das diversas manifestações da leitura em pedras, ossos, cascas de árvore, muros, monumentos, tabuletas, rolos de papiro, códices, livros, telas e papel eletrônico. ... Apesar de a leitura e a escrita estarem plenamente relacionadas, a leitura é, na verdade, a antítese da escrita. Cada uma ativa regiões distintas do cérebro. A escrita é uma habilidade, a leitura, uma aptidão natural. A escrita originou-se de uma elaboração, a leitura desenvolveu-se com a compreensão mais profunda pela humanidade dos recursos latentes da palavra escrita. A história da escrita foi marcada por uma série de influências e refinamentos, ao passo que a história da leitura envolveu estágios sucessivos de amadurecimento social.