A compreensão do desenvolvimento da economia brasileira nas últimas três décadas não é tarefa fácil. Este livro, ao reunir, dezesseis textos apresentados no 1° Seminário Internacional da USP sobre "Novos paradigmas de desenvolvimento", realizado no ano 2000, oferece amplo material para refletir sobre os caminhos mais recentes do país. A publicação homenageia o economista Celso Furtado, que então completava 80 anos, e repensa o crescimento econômico e o progresso social sob o signo do neoliberalismo e da globalização.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
Reunião de textos apresentados em seminário internacional, realizado na USP, em 2001, sobre "Novos Paradigmas do Desenvolvimento", traz 13 ensaios que analisam as diferentes trajetórias econômicas de Brasil, México, África do Sul, Índia e China. De grande interesse para estudar o desenvolvimento em meio à globalização e à liberação das economias, discute temas fundamentais, como agricultura, agroindústria e integração regional.
Os textos reunidos nesta coletânea retraçam o percurso de uma reflexão contínua sobre as transformações que marcam nossa época e sobre o lugar do Brasil no mundo.
Organizado por uma equipe do Instituto do Banco Mundial, defende a tese de que o crescimento qualitativo de um país somente é possível com investimento na educação do povo e na preservação e gestão adequada dos recursos naturais. Desse crescimento, seria possível promover a redução da pobreza e atingir uma melhor qualidade de vida compartilhada por todos. Dentro dessa premissa, são apresentados capítulos para lidar com riscos financeiros globais e com oportunidades em ambientes de mudança.
Este é um livro que ganhou fama, antes mesmo de ser publicado. Desde 1975, quando João Manuel apresentou O capitalismo tardio como tese de doutoramento, as cópias xerografadas circulam pelo Brasil inteiro, cada vez menos legíveis pela incessante reprodução. O autor, como de hábito, ignorou sistematicamente o sucesso de seu trabalho clandestino e desdenhou os elogios. Absorveu as objeções com o mesmo rigor com que costuma avaliar os méritos de sua própria obra. Por isso desapontou os críticos com o silêncio e suportou os apelos para publicar o livro, com o desapego dos que já estão pensando novas questões. A distância que João Manuel guarda em relação a seus trabalhos terminados é proporcional à intimidade que mantém com o pensamento vivo e questionador.
“Este livro examina como os retardatários [o "resto"] avançaram em um ambiente em que o conhecimento era de difícil acesso e constituía uma barreira à entrada erigida pelas empresas estabelecidas. Analisa as propriedades gerais do "aprendizado puro", ou da industrialização "tardia", com base inicialmente em tecnologias que já eram comercializadas por empresas de outros países. O comportamento em mercado de economias que se industrializaram durante a Primeira e a Segunda Revoluções Industriais com o auxílio de tecnologias radicalmente novas mostra-se distinto do comportamento em mercado de economias que se industrializaram na ausência de quaisquer produtos ou técnicas de produção originais, ambos tendo requerido diferentes políticas, instituições e teorias para que o desenvolvimento econômico tivesse sucesso. Por ser exclusivo e específico de cada empresa, o conhecimento é tudo, menos universalmente disponível e gratuito. Ele é a chave para o desenvolvimento econômico, que envolve uma conversão da criação de riqueza centrada eam ativos primários baseados em produtos para a criação de riqueza centrada em ativos baseados no conhecimento."