DIÁLOGO ENTRE OS QUE CHEGARAM DEPOIS
Reunião de textos apresentados em seminário internacional, realizado na USP, em 2001, sobre "Novos Paradigmas do Desenvolvimento", traz 13 ensaios que analisam as diferentes trajetórias econômicas de Brasil, México, África do Sul, Índia e China. De grande interesse para estudar o desenvolvimento em meio à globalização e à liberação das economias, discute temas fundamentais, como agricultura, agroindústria e integração regional.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
A compreensão do desenvolvimento da economia brasileira nas últimas três décadas não é tarefa fácil. Este livro, ao reunir, dezesseis textos apresentados no 1° Seminário Internacional da USP sobre "Novos paradigmas de desenvolvimento", realizado no ano 2000, oferece amplo material para refletir sobre os caminhos mais recentes do país. A publicação homenageia o economista Celso Furtado, que então completava 80 anos, e repensa o crescimento econômico e o progresso social sob o signo do neoliberalismo e da globalização.
Obra que, sem dúvida, fornece elementos para a definição da identidade brasileira e exibe os precedentes da crítica agenda estratégica e comercial do Brasil contemporâneo com a América e a Europa. Aborda a política do Império brasileiro ante os sucessivos encontros interamericanos realizados no século XIX, desde o primeiro, no Panamá, em 1826, até o de Washington, em 1889/1890 (chamado de Primeira Conferência Internacional Americana, convocada pelos Estados Unidos, já sob a bandeira do pan-americanismo) - o único do qual o Brasil participou. A política externa do Império somente se consolida a partir de 1850, quando posições nos principais temas da agenda brasileira passam a ser definidas por políticas coerentes. Isolado nas Américas como único defensor do princípio monárquico, o Estado brasileiro sente-se desvinculado dos países vizinhos na construção de um discurso legitimador para a constituição do que acreditava ser um bastião da civilização européia no continente.
Os textos reunidos nesta coletânea retraçam o percurso de uma reflexão contínua sobre as transformações que marcam nossa época e sobre o lugar do Brasil no mundo.
Nos cem anos de República, a sociedade brasileira conheceu poucos períodos de tranqüilidade. Entretanto, tais períodos mais se assemelham a intervalos de repouso, nos quais se planejam os novos elementos de crise. Foi com o intuito de analisar tal situação que a UNESP e a Cebraef organizaram o simpósito "Brasil, o desenovlvimento ameaçado", que deu origem a este livro. Intelectuais como Hélio Jaguaribe, Francisco Weffort, Mário Henrique Simonsen, Walter Barelli e Clóvis Rossi analisam o quadro geral da sociedade brasileira e levantam elementos para a proposição de políticas alternativas.
A obra de Haug é instância de peso dentro do pensamento estético alemão. Suas teses, sempre guiadas pela originalidade de tratamento e fertilidade intelectual, sugerem uma visão do campo onde melhor pode render, no plano da estética, a análise das formas econômicas. Por este prisma, este livro revitaliza o debate a respeito do impacto e presença da produção e reprodução capitalistas sobre a criação e consumo intelectual e estético.