Discute os aspectos rurais da cultura brasileira segundo a abordagem realizada pelo cinema nacional durante as décadas de 1950 e 1960. O período marca justamente a transição do Brasil rural para o urbano e de uma sociedade que vivia exclusivamente da agricultura para um país em que a economia industrial ganhava destaque. São estudados filmes com a atuação de Mazzaropi, como Candinho (1953) e Jeca Tatu (1959). Também merecem análise obras cinematográficas já clássicas, como Vidas secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos, e Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha.
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O objetivo deste livro é analisar a criação da personagem palhaço bem como sua forma de interpretar e encenar. Durante a análise deste processo de criação a autora procurara entrever as formas da subjetividade e da liberdade, para o processo criativo. O objeto da análise será o palhaço de circos pequenos, uma vez que nestes circos ele é a personagem central do espetáculo. No entanto, não se excluem entrevistas com palhaços que atuam em circos grandes. No primeiro capítulo, O circo e sua história, é feita uma síntese da história e origem do circo. Também neste capítulo, procura-se não só contar a história desta arte como também entender o significado que a arte circense teve ao longo do tempo. E, por último, são abordadas as diferenças e semelhanças entre o circo e o teatro.
Este livro aborda a obra do pintor Ranchinho de Assis e a maneira pela qual esta obra traz à tonas suas memórias, traçando um percurso dos principais fatos da vida do artista, de sua personalidade, de sua carreira e dos críticos que analisaram sua obra. Para compreender o estilo artístico do pintor faz-se a análise de algumas de suas obras, ressaltando as características delas e relacionando-as com aspectos psicológicos e sociais do artista. São reproduzidas 73 telas de Ranchinho de Assis.
Compositor e autor canadense, Murray Schafer desenvolve neste livro a noção de "paisagem sonora" (soundscape). Trata-se de dar relevância ao chamado ambiente sônico que nos envolve como fenômeno musical, ambiente cuja paleta é composta por sonoridades que vão do ruído estridente das metrópoles aos sons dos elementos primordiais - terra, fogo, água e ar. Dessa forma, abre-se um novo domínio compreensivo da música, que não deixa de dar lugar aos sons antigos já perdidos e ao silêncio dos lugares distantes e esquecidos.
Publicado anonimamente em Veneza em 1720, Il Teatro alla Moda teve um sucesso editorial extraordinário: nunca esteve fora de impressão e foi traduzido diversas vezes para o alemão e para o francês. Impresso como um panfleto de 64 páginas, sem nenhum luxo de editoração, Il Teatro alla Moda era provavelmente vendido nas ruas de Veneza por alguns trocados. A primeira atribuição a Benedetto Marcello se dá numa carta do libretista Apostolo Zeno, na qual ele comenta: "O Teatro alla Moda do senhor Benedetto Marcello, irmão de Alessandro, é uma sátira deliciosa".