SOBRE O MATERIALISMO DE DIDEROT
Neste livro, a filósofa Maria das Graças de Souza, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, mostra que é possível encontrar uma unidade de pensamento na multiplicidade de textos e abordagens do filósofo francês. Para a autora, é no naturalismo materialista que Diderot amplia a exigência de uma crítica racional da representação teológica do mundo, atribuindo à totalidade material tudo o que a tradição até então tinha considerado fruto da transcendência. A vida pública e a história seriam determinadas por necessidades materiais, sem nenhum tipo de crença em nenhuma forma de panteísmo. Segundo Diderot, o pensamento materialista, portanto, não se destina a manifestar uma realidade oculta no sentido místico, mas a ter uma clareza muito maior na explicação da natureza do mundo.
Autor deste livro.
As duas Investigações de Hume (sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral) são agora reunidas, nesta tradução brasileira, num único volume. Com este formato, pretende-se preservar o vínculo original entre os dois textos e facilitar a leitura deste legado maiúsculo do empirismo britânico ao cenário filosófico ocidental. Os dois textos apresentados têm uma origem comum, sendo ambos condensações e reelaborações de partes de uma obra mais vasta, o Tratado da natureza humana (concebida em três partes, ou "livros" - "Do Entendimento", "Das Paixões" e "Da Moral" e, posteriormente, revisada pelo autor, devido ao estilo de sua exposição, com cuidados na condução do argumento central e com o máximo da clareza da expressão). São essas duas Investigações reunidas neste volume, que foram extraídas do primeiro e do terceiro "livros" do Tratado e publicadas em 1748 e 1751.
Reproduzido a partir de um manuscrito de John Locke de 1671, este texto, traduzido pela primeira vez para a língua portuguesa, é o primeiro esboço do Ensaio sobre o entendimento humano, obra que viria a figurar entre as mais importantes da filosofia moderna por ter inaugurado o Empirismoe se constituído em marco do período inicial do Iluminismo.
Os entrevistados pela autora neste livro-entrevista não têm receio em avaliar a contribuição da Escola dos Annales e a atualidade da historiografia marxista. As questões concernentes ao estatuto do saber histórico e às aspirações de validade das diversas metodologias que o animam tratam da relação entre história e representação, cultura, política, identidade e nacionalidade, além das perspectivas metodológicas abertas pela Nova História.
Esta seleção de textos clássicos de Santo Tomás discute a tríplice divisão aristotélica das ciências. Apresenta-se aqui uma vigorosa, sofisticada e freqüentemente descurada concepção do pensamento científico. Livro básico para a investigação epistemológica e para a história da filosofia e do pensamento medievais.