Inclui classificação, origem, formação, estrutura e importância das Substâncias Húmicas (SH). Mostra ainda como estudos associados às SH são de grande relevância para uma melhor interpretação da biodisponibilidade de espécies químicas nos sistemas aquáticos. "Um dos primeiros estudos sobre substâncias húmicas aquáticas (SHA) foi de Rook (1974), mostrando que o material húmico é um precursor natural de organoclorados formados pela cloração de águas naturais. Este novo livro de Rocha & Rosa sobre a caracterização de SHA e suas interações com metais é uma valiosa contribuição para pesquisadores e estudantes. Os autores apresentam uma clara e bem escrita introdução a respeito da classificação convencional, isolamento, fracionamento e caracterização espectroscópica das SHA. A capacidade de complexação das SHA por metais é discutida com propriedade e estilo auto-exploratório. Um capítulo especial sobre a redução de íons Hg(II) por SHA sugere que o material húmico exerce um importante papel no ciclo do mercúrio, particularmente no Brasil. É recomendado para estudantes iniciantes em química ambiental e cientistas engajados na caracterização de matéria orgânica e suas reações nos sistemas aquáticos." (Peter Burba / Pesquisador Sênior do Institute of Spectroscopy and Applied Spectrometry - ISAS) - Dortmund, Alemanha.
Autor deste livro.
Apresenta-se como um trabalho estritamente científico e multidisciplinar. Nove especialistas tratam de aspectos básicos do tema, segundo diferentes perspectivas: a metodológica, a tecnológica, a química, a agronômica e a farmacológica. São também abordados os problemas de controle de qualidade e as questões ambientais envolvidas e o inquestionável alcance social.
Professores da USP, Isaias Raw e Paulo Lee Ho apresentam a análise de uma das principais questões da biologia celular e da neurologia: o problema da integração. Trata-se aqui de compreender como células com funções diferentes podem se integrar em tecidos e órgãos. Isso significa compreender o mecanismo de comunicação de informação que age no nível da interação celular. Compreensão que permite, também, um exame do funcionamento do sistema imunológico.
Neste livro a floresta tropical não se limita ao mundo vegetal, e o livro aborda todos os aspectos de sua composição e estrutura, detalha as características dos organismos que aí se encontram e suas relações, menciona sua história, analisa os diferentes tipos de utilizações e suas conseqüências sem esquecer, é claro, as questões vinculadas à preservação. O resultado é um texto que responde às preocupações atuais a respeito desse ecossistema frágil e ameaçado. Sabe-se a importância que a floresta tropical úmida representa para o Brasil, onde somente a floresta amazônica cobre cerca de 3, 7 milhões de km2, ou seja, perto de 45% da área total do maciço. Se a isso se acrescentar os cerca de 1,3 milhão de km2 da floresta atlântica, reduzida a pouco mais de 50 mil km2, o Brasil detém o primeiro lugar mundial entre os países possuidores de floresta tropical úmida.
As médicas Wilza Vieira Villela e Regina Maria Barbosa apresentam uma esclarecedora contribuição para a discussão sobre o aborto. Em mais este título da coleção Saúde e cidadania, as autoras evitam reduzir o debate ao “pró” ou ao “contra”, ao “certo” ou ao “errado”. O livro analisa a questão como um problema de saúde pública e não oferece uma resposta definitiva e soluções imediatistas. Ao contrário, por meio de dados e pesquisas, elucida alguns mitos sobre a prática do aborto.
Os textos que compõem o livro procuram abordar as principais contradições que o consumo sustentável abarca. O primeiro capítulo examina a problemática dos descartáveis integrando-a aos impactos dos resíduos na atualidade. O segundo capítulo reflete sobre o processo de consumo considerando-o essencial para análise espacial.O terceiro capítulo trata das transformações nas relações sócio-ambientais numa visão histórica e evolutiva considerando o consumo e o consumismo como determinantes na produção dos resíduos; indica ainda as possibilidades e as necessidades de um manejo adequado dos resíduos. O quarto capítulo traz uma abordagem da sociologia ambiental na sustentabilidade urbana, destacando tanto os indicadores políticos-institucionais, quanto o papel do Estado e demais agentes sociais no processo de formulação e implementação de políticas ambientais.